DIRECTOR-GERAL DA MOVE AVEIRO SUBSTITUI GREVISTAS E GARANTIU ABERTURA DE PORTAS.

Escolas fechadas, serviços camarários a meio gás e o sinal de desagrado do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local pela intervenção do Director-Geral da Move Aveiro na abertura de portas esta manhã. Saíram 4 dos 30 autocarros previstos nos transportes urbanos de Aveiro e nas ligações fluviais a São Jacinto apenas uma das viagens se efectuou. Jaime Ferreira, do STAL, revela que a Move Aveiro registou o único episódio tenso de uma manhã marcada pela adesão acima dos 80%. “Dos 30 autocarros apenas saíram 4. Houve uma situação desconfortável porque os trabalhadores grevistas foram substituídas pelo director-geral. As pessoas que estavam responsáveis por abrir as instalações, os encarregados ou revisores, estavam em greve, e o director que costuma vir às 10h00, hoje estava aqui às 6h00. Chamei-o a atenção e chamámos às autoridades para tomar conta da ocorrência. Tenho boa relação e disse-lhe que não eram funções dele. Ele disse que era problema dele e que assumiria”, adianta Jaime Ferreira. No sector da cortiça, os piquetes de greve terão encontrado algumas medidas anti-greve. Essa a acusação de Joaquim Almeida, da União de Sindicatos de Aveiro.


Diário de Aveiro


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