JOSÉ MOTA DEFENDE AUTO-SUFICIÊNCIA DOS GOVERNOS CIVIS.

O Governador Civil de Aveiro, José Mota, defende a auto-suficiência dos Governos civis. Numa altura em que se fala sobre a possível extinção dos Governos Civis, José Mota lembrou que estas instituições “geram receitas superiores aos seus custos de funcionamento”, sendo, por isso “auto-suficientes do ponto de vista do seu financiamento”. “Mas essa é uma verdade que os caluniadores não gostam de ver evidenciada”, afirmou José Mota na cerimónia pública de entrega da Medalha de Mérito Distrital aos ex-Governadores Civis de Aveiro do período democrático (pós 25 de Abril de 1974).

Na ocasião foram agraciados António Neto Brandão, Manuel da Costa e Melo (este a título póstumo), Joaquim Arnaldo da Silva Mendonça, Fernando Raimundo Rodrigues, Aurélio Gonçalves Pinheiro, Gilberto Madaíl, Sebastião Dias Marques, Antero Gaspar Vieira, Rui Paiva, José Manuel Leão, Filipe Neto Brandão e Custódio Ramos.

Na sua intervenção, o Governador Civil justificou a instituição desta Medalha honorífica – que surgiu no âmbito das comemorações dos 175 anos do Governo Civil de Aveiro comemorados este ano – fazendo votos para que essa “condecoração simbólica possa, a partir deste momento, distinguir com justiça e oportunidade a actividade de pessoas singulares e colectivas que tenham contribuído para o desenvolvimento, engrandecimento e projecção do nosso Distrito”.

O Governador Civil de Aveiro terminou a sua intervenção com uma palavra calorosa dirigida aos 12 ex-governadores agraciados, que desempenharam o seu cargo “no período democrático do pós 25 de Abril “ e que “desempenharam esta função, na prossecução do interesse público e na promoção dos valores da igualdade, da liberdade e da democracia”.


Diário de Aveiro


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