ANTÓNIO REGALA LANÇOU BASES PARA UM FUTURO MELHOR.

António Regala apresentou, ontem à noite, o projecto para o mandato de três anos que vai assumir a partir do próximo sábado, dia do acto eleitoral para o qual concorre sozinho.

António Regala apresentou publicamente as propostas do "programa eleitoral" que servirá para orientar o próximo mandato na liderança do Beira-Mar.

As eleições estão marcadas para sábado e a sufrágio apresenta-se apenas uma lista.

A equipa liderada pelo actual presidente da Comissão Administrativa revelou as linhas da acção que pretende desenvolver. Entre as propostas para o mandato constam, por exemplo, a construção de um pavilhão multidesportos, a abertura de uma sede social no centro da cidade de Aveiro e uma sala de troféus no Estádio Municipal.

A constituição de uma SAD para o futebol é também uma possibilidade, "com a situação financeira actual o clube só sobreviverá se ficar na I Liga de forma sustentada e sabemos que esta gestão é de risco, por outro lado, o quadro legal português, prevê outros tipos de gestão para o futebol profissional e neste quadro temos de definir objectivamente qual a perspectiva de futuro para o Beira-Mar e trabalhar no sentido de se alcançar um futuro melhor", adiantando que "a lei das sociedades desportivas poderá ser útil desde que se resolvam os problemas financeiros do clube e não existam cataclismos sociais dentro da colectividade", referiu António Regala que não falou da possível continuidade do treinador Leonardo Jardim.

O jornal "O Jogo" avançou esta semana que "Leonardo Jardim irá ser convidado a renovar logo que a direcção assuma funções".

Além do candidato a presidente, a lista para o elenco directivo inclui António Cruz (presidente adjunto), João Silva, Fernando Vinagre, Anastácio Oliveira, Jaime Machado e Diamantino Nunes (vice-presidentes).

António Regala insistiu que o futuro do Beira-Mar está condicionado à diminuição da dívida, que rondará seis milhões de euros, preconizando “programas definidos com base num orçamento rigoroso”. A alegada divida da Câmara de Aveiro ao clube, "rondará valores superiores a 5 milhões de euros". Sobre o diferendo com a Câmara de Aveiro, apesar de tudo tem existindo “algum diálogo”, garantiu o líder da actual Comissão Administrativa.

Segundo António Regala, o Beira-Mar apenas reconhece, “na pior das hipóteses”, 300 mil euros de divida para com os espanhóis da Inver-Futebol, pelos contratos da Direcção, ao tempo presidida por Artur Filipe.

Artur Moreira, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, deixou um apelo, "os sócios devem exercer o direito de voto no próximo sábado", sublinhou.


Diário de Aveiro


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