A Câmara de Ílhavo abre mão de um antigo edifício que estava alugado no centro da cidade, próximo do quartel de bombeiros onde chegou a guardar peças do Museu Marítimo. Ribau Esteves diz que é a forma de poupar a renda em tempos de contenção. Ainda assim mantém negociação com o proprietário sobre um terreno anexo. Quanto ao edifício, da drogaria, diz que não faz sentido gastar dinheiro, mesmo que pouco, no aluguer. “Se um dia se abrir será o terceiro momento negocial. Já negociámos os cinemas que eram da mesma empresa (cinema de Ílhavo e Costa Nova) e quando negociámos essa operação falámos deste edifício. Na altura a atitude tornava impossível qualquer acordo tal a exigência financeira. Agora estamos numa segunda negociação. Não estamos interessados no edifício mas no terreno. Estamos à mesa das negociações”, explica o autarca de Ílhavo.
O edifício albergou peças do Museu e agora está ocupado com uma drogaria. José Vaz, do PS, absteve-se porque via no espaço um futuro que poderia interessar à autarquia. “Tenho pena que um dia não se possa transformar numa casa da cultura. Gostaria que houvesse ligação ao prédio. Poderíamos estudar a eventual possibilidade a da Câmara estudar um projecto qualquer. Só nessa perspectiva. Por isso vamos pela abstenção. Um dia, o facto de termos contrato de arrendamento, poderia ajudar-nos a ser privilegiados a ser parte de uma solução”, defendeu José Vaz. Diário de Aveiro |