INVESTIGADORES DA UA ANALISAM POTENCIAL DOS NANOTUBOS DE CARBONO EM CIRCUITOS ELECTRÓNICOS.

Investigadores do Laboratório Associado CICECO (UA) e do National Institute for Materials Science (Japão) explicam, esta semana na Nature Communications, como é possível usar métodos avançados de microscopia electrónica de transmissão para a caracterização do comportamento de nanotubos de carbono (CNTs) expostos a correntes eléctricas. A compreensão destes comportamentos permitirá não só o desenho de nanocircuitos electrónicos mais fiáveis mas também o desenvolvimento de novos conceitos como sejam a fabricação de endoscópios de dimensões muitíssimo reduzidas para uso em Medicina.

Estruturas tubulares totalmente constituídas por átomos de carbono e com espessura na ordem de 10-9 m, ou seja, mil vezes mais finos que um cabelo humano, os nanotubos de carbono (CNTs) são apontados como um dos principais componentes na fabricação da próxima geração de circuitos electrónicos. No entanto, o seu comportamento quando expostos a elevadas correntes eléctricas não é ainda totalmente compreendido.

Num artigo publicado na prestigiada revista científica Nature Communications, o Doutor Pedro M. F. J. Costa (Equiparado a Investigador Auxiliar no âmbito do Programa Ciencia2007 e membro do Laboratório Associado CICECO da UA) relata, em conjunto com três investigadores do National Institute for Materials Science, como é possível usar métodos avançados de microscopia electrónica de transmissão (técnica também disponível no CICECO, no Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro da UA) para a caracterização do comportamento de CNTs preenchidos quando sujeitos à aplicação de uma corrente eléctrica de alta densidade.


Diário de Aveiro


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