O encontro entre JS e a vereadora da Juventude na Câmara de Ílhavo acabou sem aproximar posições. Segundo nota enviada pela JS de Ílhavo, Sérgio Manuel Lopes (na foto) sai da reunião com a Vereadora da Juventude da Câmara Municipal de Ílhavo “com a convicção de que os Jovens Ilhavenses não podem contar com a Câmara Municipal”.
Diz que apesar da crise, o executivo “não abdica de um cêntimo do seu investimento megalómano em infraestruturas, de um cêntimo das suas receitas provenientes de impostos e taxas municipais, para apoiar os jovens desempregados, os jovens estudantes, os jovens em busca de habitação”.
A estrutura liderada por Sérgio Lopes voltou a dizer que faltam políticas municipais estruturantes que potenciem a fixação de empresas e criação de emprego jovem. Considera que há insuficiente apoio social complementar, na Educação, teimosia “ao não criar o Conselho Municipal de Juventude”; “fraco apoio às Associações” e voltou a defender apoio social reforçado através do programa de Bolsas de Estudo Municipais.
Em tempo de recessão a JS quer “medidas de reforço e complementaridade do Estado”, dando como exemplo “a oferta de manuais escolares aos alunos mais carenciados”.
Chamou, ainda, a atenção para a necessidade de uma “política estratégica, e não ocasional, para a prevenção primária da toxicodependência, aprofundando o modelo do Gabinete de Apoio à Saúde Juvenil”.
Finalmente, a estrutura liderada por Sérgio Lopes voltou a lamentar a “resistência à criação do Conselho Municipal de Juventude” que vê como imperativo legal. “A JS/Ílhavo julga lamentável que o PSD considere o incumprimento da lei uma opção política”. Diário de Aveiro |