PRESERVAR "MEMÓRIAS COLECTIVAS" EM ARQUIVOS MUNICIPAIS "DEVE SER UMA PRIORIDADE", DIZ FOTÓGRAFO LUÍS SANTOS.

Luís Oliveira Santos admite que a conservação de arquivos, é o tema que mais preocupa quem trabalha em fotografia documental.

O fotógrafo que teve em exibição uma exposição de fotos no Centro de Artes da Figueira da Foz e que trabalha num projecto sobre antigas secas do bacalhau, confessa que o trabalho nesta área documental é importante e que a conservação do espólio é o grande desafio atendendo à mudança de suportes técnicos.

"A questão fundamental dos arquivos fotográficos é que daqui a 80 anos não será fácil ter espólios fotográficos, ou outros quaisquer, porque os suportes actuais tem características técnicas próprias que se desaparecerem, podemos perder uma memória importante do que se passa hoje, portanto, existe essa questão de, como podemos garantir a memória futura, a partir da preservação de imagens, documentos ou outros registos". Luís Oliveira Santos alertou, em entrevista à Rádio Terra Nova, para a importância de "criar condições para a criação de arquivos municipais, que preservem a memória colectiva".


Diário de Aveiro


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