MELHORAR A VIGILÂNCIA PARA COMBATER DRAMAS DOS MENORES EM RISCO

A diminuição do número de processos novos a carecerem de acompanhamento em 2011, face a 2010, é o indicador que ressalta do último relatório de avaliação das comissões de protecção de menores em risco.
Ontem, em Santa Maria da Feira, o Europarque acolheu o encontro nacional das 305 comissões de protecção de crianças e jovens, numa altura em que se conhecia que as áreas geográficas mais afectadas com os dramas envolvendo menores foram Lisboa, Porto e Setúbal.
O ministro Pedro Mota Soares acompanhou os trabalhos, tendo alertado, apesar da evolução positiva dos números, para a premência de “uma melhor vigilância”, no sentido de combater – em simultâneo – as situações de reincidência, já que estas aumentaram durante aquele período. O que significa que cresceram as situações de regresso a situações de risco, após uma primeira experiência negativa.
O responsável pela tutela da Solidariedade e da Segurança Social advogou, por essas e por outras, pelo reforço de “uma linha de prevenção primária mais atenta”, num esforço colectivo que envolva autarquias, escolas e instituições de solidariedade social. Parceiros com quem o Governo reuniu pela primeira vez esta semana para ouvir quem está no terreno.
“Sempre que estabelecermos novos contratos locais de desenvolvimento social com câmaras municipais, numa lógica de proximidade, teremos como preocupação prioritária garantir às famílias um conjunto de apoios e formação que permitam essa mesma protecção primária”, garantiu o governante.


Diário de Aveiro


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