TURISTAS À DESCOBERTA DAS “MARAVILHAS” DA COSTA NOVA NÃO CHEGAM PARA ESCONDER A CRISE.

O concurso 7 maravilhas - praias de Portugal despertou curiosidade a quem não conhecia a praia da Costa Nova. Ainda assim, poderá não ser o suficiente para compensar a quebra de visitantes este Verão. Os comerciantes locais, como é o caso da loja de artigos de praia de Catarina, sentem na pele os efeitos da crise.

"Não ajuda a economia, não ajuda o tempo que anda incerto e as condições que se dão em termos de serviço são fracas. No Inverno não anda cá ninguém. Faltam serviços. Em relação aos outros anos o que dificulta mesmo é a economia”.

Recomenda-se aos visitantes uma boa caminhada, pelo extenso relvado, junto à Ria, é o ideal para apreciar o edificado muito característico, que recria antigos palheiros, mas pintados em tons garridos. As casas pijama, assim apelidadas por quem chega de fora, são a imagem mais caraterística da Costa Nova.

Quem chega pode ambientar-se comendo um pastel de natal sempre a sair na hora e depois embarcar num moliceiro se o vento for de feição a passeios e menos convidativo a banhos de mar. António Afonso, do Porto, enamorou-se na Costa Nova onde regressa todos os verões, sempre com mais motivos.

"É uma praia muito boa. Agora tem outro sabor. Tem bom areal e com maré baixa é boa para as crianças. Tem condições para andar de bicicleta. Andamos aqui à vontade. Estamos aqui resguardados do trânsito mas no Verão e ao fim-de-semana aumenta”.

A praia da Costa Nova beneficia de ter uma vivência menos urbana do que outros destinos de Verão, preservando um ambiente familiar.


Diário de Aveiro


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