AUTARCA DIZ QUE “NINGUÉM PODE FICAR ALHEIO AO BARCO MOLICEIRO”.

O presidente da Câmara da Murtosa diz que ninguém pode ficar alheio ao barco moliceiro como "marco identitário das gentes marinhoas".

Joaquim Batista realça o papel da autarquia que dirige “com apoio monetário aos donos das embarcações, através da promoção de duas regatas anuais, a da Semana do Emigrante e a da Romaria de S. Paio da Torreira”.

Lembra a existência do estaleiro-museu da praia do Monte Branco, propriedade da Câmara Municipal, onde, "através de um protocolo assinado com Mestre José Rito, o último dos construtores Murtoseiros de embarcações tradicionais, o espaço é usado a título gratuito para a construção e reparação de barcos, disponibilizando-se, em contrapartida, para receber visitantes e mostrar a sua arte". Realça, ainda, a propriedade e manutenção de um barco moliceiro que a autarquia disponibiliza às coletividades e associações locais para passeios na Ria.

Declarações no âmbito da apresentação do livro “Moliceiros – a memória da Ria”, da autoria de Ana Maria Lopes, com fotografias de Paulo Godinho, poucas semanas depois da polémica suspensão da regata de moliceiros que custou críticas à Câmara de Aveiro.

A sessão decorreu no Arquivo Municipal da Murtosa (Casa Tavares Gravato) no final da semana passada.

Ainda na Semana do Emigrante, o Grupo Folclórico Internacional Luso-Venezuelano “Dos Patrias”, da região de Caracas, participou no espetáculo de estreia do novo anfiteatro ao ar livre do Parque Municipal da Saldida.

O grupo, constituído, em larga medida, por emigrantes e luso-descendentes, encontra-se em digressão pelo território nacional e foi responsável, em terras Murtoseiras, por uma noite de animação e emoções, perante mais de 250 pessoas.


Diário de Aveiro


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