AVEIRO: EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO JOÃO JACINTO MAGALHÃES LEVA A DESPEDIMENTO COLECTIVO

A Fundação João Jacinto de Magalhães (FJJM) encerra as suas actividades a 31 de Outubro e os seus 22 funcionários serão despedidos e indemnizados, na sequência - entre outras questões, como o memorando da troika comunitária, as restrições orçamentais num clima de austeridade, assim como o regime também fundacional da Universidade de Aveiro (UA) - do relatório de auditoria do Tribunal de Contas à UA aos exercícios de 2008 e 2009. O documento do Tribunal de Contas refere que a Fundação João Jacinto de Magalhães “não desenvolveu o seu fim primordial, uma vez que não foram indicadas actividades realizadas no âmbito científico e tecnológico e regista-se a proposta da eventual extinção da FJJM, pelo que o Tribunal deverá ser informado quando esta ocorrer”.
Não seria viável a convivência de duas fundações no seio da UA. “Atendendo a que se operou à transformação da Universidade de Aveiro em fundação pública com regime de direito privado, deverá reequacionar-se a existência de uma fundação de direito privado, integrada numa fundação pública que depende do financiamento desta”, lê-se na auditoria.


Diário de Aveiro


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