AVEIRO: MOÇÃO DE CENSURA SERIA EM DEZEMBRO SE NÃO FOSSE JÁ

Se não fosse o PS agora, seria o PCP em Dezembro: a maioria PSD/CDS que governa a Câmara de Aveiro estaria, de uma maneira ou de outra, sujeita a uma moção de censura pelo trabalho que vem desenvolvendo no município desde 2009.
É a primeira vez no actual mandato mas a segunda desde 2005, quando chegou à governação da edilidade, que a coligação dirigida por Élio Maia se defende de uma moção de censura da oposição. Em Fevereiro de 2008, o PCP quis denunciar a “inoperância, marasmo e ineficácia” do executivo camarário. Agora, na Assembleia Municipal deste mês, é a vez do PS, o maior partido da oposição, tomar uma iniciativa semelhante a cerca de um ano das próximas eleições autárquicas.
Para já, PCP e Bloco de Esquerda não se comprometem com o seu voto a favor - primeiro querem conhecer o teor da moção socialista. Mas reconhecem que existem “muitos motivos para censurar” a maioria, resume o bloquista Nelson Peralta.
“Faz todo o sentido haver uma moção de censura”, reforça o comunista António Salavessa. O representante do PCP na Assembleia Municipal revelou, de resto, que o partido se preparava para lançar a mesma iniciativa em Dezembro - mas com a acção do PS já desencadeada, “se calhar deixa de fazer sentido”, admite ao Diário de Aveiro.


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