Deve ou não a avenida manter os fluxos de trânsito com portas de entrada e saída? A pergunta tem merecido diferentes respostas mas para o deputado do CDS-PP, Paulo Marques, há questões que devem merecer maior reflexão. A construção de praças nas extremidades da avenida Dr Lourenço Peixinho, em Aveiro, é vista como operação de risco.  
 Paulo Marques, deputado do CDS na AM, pede cautelas no desvio de automóveis do centro de Aveiro, que o projeto de requalificação da avenida prevê.  Bem como na abertura de uma nova praça, junto à antiga capitania. E alerta para o panorama atual da praça Marquês Pombal.  
 "Temos o triste exemplo do que é a nossa praça Marquês de Pombal.  A ideia era boa e aqui também será mas o que é certo é que falhou”.  
 O deputado lembra também que aconteceu com a rua Direita, uma das primeiras a ser pedonalizada em Aveiro, onde o comércio e serviços está quase banido.  
 Recomendou a reabertura ao trânsito, como acontece em outras cidades. “Quem for a Viseu vê ruas pedonais com aquelas calhas para as águas e uma das soluções foi a colocação de pilaretes ao longo dessas calhas”.  
 Paulo Marques pede conta, peso e medida na redução do tráfego automóvel no centro de Aveiro. "Não faz sentido uma avenida que tenha topos fechados. Não conheço nenhuma”.  
 O apelo para a autarquia estudar bem e testar na prática as implicações das possíveis mexidas no trânsito citadino.  Diário de Aveiro |