VÁRIAS FREGUESIAS LEVAM REFORMA PARA OS TRIBUNAIS

Há adjectivos para todos os gostos entre quem se opõe à fusão de freguesias, que amanhã é votada na Assembleia da República. “Uma violenta agressão aos direitos e interesses locais”, “um arranjinho sectário”, “um atentado às tradições e às raízes”, dizem alguns presidentes de junta de freguesia ouvidos pelo Diário de Aveiro. O povo de Pedorido, em Castelo de Paiva, “não ficará calado e quieto”, promete Artur Sousa (ver caixa). E há quem ameace com processos nos tribunais para travar a lei. As vozes a favor das agregações também existem - mas estão em minoria.
O projecto-de-lei que define a reorganização administrativa do território das freguesias, da autoria dos grupos parlamentares do PSD e do CDS, está já concluído e será votado amanhã. O documento define quais as freguesias que se agregam, estipulando também a localização das sedes das uniões de freguesias, na eventualidade de não haver deliberação própria por parte das assembleias de freguesia. Em Aveiro, por exemplo, o diploma a união de Glória e Vera Cruz, com sede nesta última.
Telmo Martins, presidente de Nariz, que se junta a Nossa Senhora de Fátima e a Requeixo, revelou ao Diário de Aveiro que está a ser preparada uma providência cautelar.


Diário de Aveiro


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