'PORTUGUESES PRECISAM É DE DINHEIRO NO BOLSO. FUNDOS EUROPEUS VÃO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS' - CASTRO ALMEIDA.

A Inova-Ria celebrou 10 anos como organização que agrupa empresas do sector das tecnologias da informação. Tem assumido um 'papel' de dinamizador do cluster das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica, com especial enfoque nas telecomunicações, centrado na Região de Aveiro.

Assume que tem dedicado a sua existência a criar e a consolidar uma rede com pessoas, universidades, institutos de investigação e outros players na área da Inovação. Esta tarde realizou-se uma conferencia com a participação de cinco personalidades que debateram o modelo mais adequado para a rede de inovação do futuro.

Alcino Lavrador (PT Inovação), Nuno Carvalho (CISCO), António Murta (Digital Champion), Borges Gouveia (UA) e Rui Lopes (Ponto C) estiveram juntos num debate moderado por António Costa (Diário Económico).

António Teixeira, director geral da Inova-Ria reforçou a ideia que o objectivo imediato passa por apostar na internacionalização. "Somos uma Associação de empresas que cresceu nos últimos dez anos. O nosso percurso foi meritório mas, queremos dar um 'salto' maior. Pretendemos evoluir qualitativamente e apostar na internacionalização. Temos 60 empresas e pretendemos que estas empresas se afirmem internacionalmente", disse.

A maioria das empresas associadas são de Aveiro, existindo algumas do Porto e de Coimbra.

Os trabalhos decorreram, toda a tarde, no Centro de Congressos de Aveiro.

Manuel Castro de Almeida (na foto), Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, presidiu à cerimónia de encerramento.

Os fundos financeiros europeus, no futuro, serão destinados às áreas da competitividade e da internacionalização da economia, revelou. "Nos próximos sete anos os fundos europeus vão ser destinados à competitividade e da internacionalização da nossa economia. Já se fez muito no País, na área das infra-estruturas e equipamentos e vamos investir mais nas empresas para que elas se tornem mais competitivas. As empresas é que vão gerar mais emprego e dinheiro. O que os portugueses precisam, agora, é de dinheiro no bolso", adiantou. (em actualização)


Diário de Aveiro


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