PRESIDENTE DA AIDA REVELA QUE INVESTIDORES CONTINUAM MUITO DEPENDENTES DA ACÇÃO DOS MINISTÉRIOS.

O Presidente da Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA - na foto), afirma que o Distrito "mantém a criação de empresas bem acima dos encerramentos" com saldo positivo na criação de novas unidades, mas diz que era importante que os organismos do Estado "pudessem ter respostas mais céleres".

Temas como a fiscalidade e a justiça foram colocados como importantes para o futuro da economia.

Fernando Paiva Castro diz que os investidores portugueses deveriam merecer o mesmo tratamento dispensado a alguns estrangeiros. Explica que "há exemplos comuns que mostram as dificuldades criadas aos projectos de investimento, apesar do esforço que as Câmaras Municipais fazem em nome da indústria".

"A burocracia é um problema. Sei de uma empresa sediada em Vagos que fabrica hélices para aéro-geradores, que luta há mais de um ano pelo acesso à A17. Produz unidades de 70 metros e precisa de vias de acesso fácil e directo. O Governo não lhe dá respostas", revelou.

O presidente da AIDA diz que os investidores continuam muito dependentes da acção dos Ministérios.


Diário de Aveiro


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