QUESTÕES DE EDUCAÇÃO (II)

Pluralidade Questões de educação (II) Educar passa cada vez mais por quebrar barreiras, romper mundos e desafiar limites. E, por isso, a escola não se pode compreender apenas limitada a um conjunto de currículos, regras e objectivos, que a situam num espaço e a prendem a metas pré-fabricadas, definidas e imediatas. Além de se desejar uma escola em contínua evolução e sintonia com o universo actual das sociedades e das novas tecnologias que as servem, ela deve reclamar, a cada momento, novos projectos do que fazer e como fazer que, ao mesmo tempo que constituem desafios ao seu próprio posicionamento, podem e devem ser contributos valiosos de intervenção no meio natural em que está inserida. Abrir sulcos até às raízes em que se alicerçam os fundamentos sócio-culturais da comunidade local e circundante, não só para as vivificar e preservar, mas também para daí tirar a coragem e os ensinamentos necessários à prossecução do trabalho a efectuar - é tarefa que cabe às instituições culturais e, muito em especial, à escola. Assim, a educação também deverá assentar na comunidade, enriquecendo-a e bebendo dela os seus valores e os seus ideais, numa interligação de trabalho contínuo e numa constante intercomunicação de saberes, de técnicas, de procedimentos e também de aspirações, de lutas, desejos e inquietações. Devendo caminhar as duas escola-comunidade, sempre de mãos dadas, rumo ao futuro, de portas abertas, sem muros nem fronteiras. Rosinda de Oliveira (17 Jul / 13:47)
Diário de Aveiro


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