ILHAVO CONTRA PROPOSTAS ALTERNATIVAS

IC1/Impacte ambiental Ílhavo contra propostas alternativas de acesso à cidade A Câmara de Îlhavo contestou hoje duas propostas alternativas equacionadas pelo Instituto do Ambiente (IA) para um nó de acesso daquela cidade ao futuro IC1 entre Albergaria e Mira, defendendo a opção pela solução-base. «As alternativas são bem mais gravosas«, sustentou o vice- presidente da autarquia, Fernando Caçoilo. O projecto inicial do nó apontava para a sua construção junto à captação municipal de água das Castelhanas, tendo sido questionado após queixa de um particular. Na sequência desta reclamação, a empresa concessionária do traçado, Lusoscut, foi instruída para apresentar uma alternativa a norte da captação e outra a sul, mas ambas merecem reticências da autarquia de Îlhavo. «Com a alternativa sul, os danos para a captação seriam ainda maiores, uma vez que se afectaria a própria alimentação do aquífero. A alternativa norte implicaria que o acesso à cidade se fizesse pela estreita estrada 581-1, afectando áreas agrícolas e atravessando um povoado«, frisou Fernando Caçoilo. O melhor é, segundo o autarca, que se adopte a solução inicial, «eventualmente com um pequeno ajuste para o lado norte«. A avaliação do impacte ambiental destas alternativas está em consulta pública até 12 de Agosto, o mesmo sucedendo relativamente ao nó de acesso daquele itinerário à vila de Vagos. Neste caso, a Lusoscut pretendia localizar o nó de acesso muito próximo da nascente de água de Sosa, pelo que o IA impôs a apresentação de uma alternativa a norte. Esta alternativa está a merecer a preferência de munícipes que já transmitiram a sua opinião à autarquia de Vagos, conforme disse a adjunta do presidente da Câmara, Fátima Mirassol. Segundo esta fonte, as opiniões alicerçam-se não só na necessidade de salvaguardar a nascente, mas também de libertar Sosa dos ruídos provocados pelo trânsito entre o futuro nó e a vila de Vagos. O traçado do IC1 entre Albergaria e Mira é fundamental para libertar Îlhavo e Vagos do trânsito de passagem, que se processa pelos respectivos centros urbanos através da estrada nacional n/o 109. Em Vagos, «a situação é mais preocupante, uma vez que a mancha urbana da vila se desenvolve apenas à margem daquela estrada nacional«, sublinhou Fátima Mirassol. Lusa (5 Ago / 11:52)
Diário de Aveiro


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