ENTREVISTA A D. ANTÓNIO MOITEIRO, BISPO DE AVEIRO: “SENDO UMA DIOCESE JOVEM, TEM QUE CRIAR OS SEUS DINAMISMOS”

Está há um ano na Diocese. Como foi este primeiro ano? Tem agora, com certeza, outra visão de Aveiro…
Quero dizer algo que não é verniz, é verdade: Deus deu-me um dom que é gostar de trabalhar com as pessoas que encontro. Não é fictício. Na minha vida de sacerdote e nos dois anos que estive em Braga, sinto que as pessoas com quem trabalhei me eram queridas. E isto também sinto na Diocese de Aveiro. Deus deu-me o dom de amar e gostar de trabalhar com as pessoas que encontro. Depois, a nível da diocese, sinto que é nova, enquanto outras têm centenas de anos. Admirei-me por ouvir alguns sacerdotes dizerem que não conheciam alguns colegas de presbitério porque nem todos tinham tido o mesmo berço, o mesmo seminário – mas este é só um aspecto. Sendo uma diocese jovem, tem que criar os seus dinamismos. É uma diocese muito viva, quer no trabalho com os padres, quer no trabalho com os leigos. Há movimentos laicais com dinamismo, não todos, infelizmente. Também sinto que a diocese podia dar mais. As vocações de consagração são poucas para a população que temos. O trabalho está a ser feito, mas há passos da dar. Este ano foi de conhecimento. Não conhecia a diocese. Neste momento, posso afirmar que a conheço geograficamente bem. A nível de padres e diáconos, há uma relação de família e de amigos. E conheço bastantes leigos que trabalham aqui e ali, nas paróquias, nos serviços e movimentos.


Diário de Aveiro


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