DERROTA QUE TUDO LEVOU

Em cima da Jogada Derrota que tudo levou Manuel Zappa Sabia-se que uma eventual derrota do Oliveira do Bairro podia ter repercussões nefastas na continuidade ou não de Hassan no comando técnico. Após o jogo com o Estrela de Portalegre, a onda de contestação ao trabalho fez-se sentir, não por um grande número de sócios, mas por uma meia dúzia. No final do jogo, direcção e treinador reuniram-se para analisar o momento da equipa, tendo, de comum acordo (ler peça à parte), ambas as partes chegado acordo para a rescisão do contrato. Era mais ou menos previsível este desenlace, dado que a equipa já não ganhava há cinco jornadas, a última vitória foi em Castelo Branco, no dia 27 de Outubro. Diante dos alentejanos, os jogadores mostraram-se descrentes e sem atitude e, perante uma equipa organizada no contra-ataque, a derrota foi meio caminho para o descalabro. Tranquilo e autoritário, o Águeda conquistou excelente vitória em Fátima, um bálsamo deveras importante na semana de receber o seu eterno rival de Oliveira do Bairro. Este será um jogo de tripla, de resultado imprevisível, mas, muitas das vezes, a lógica de quem se apresenta menos bem no derby leva vantagem. O Pampilhosa, algo surpreendentemente, cedeu dois pontos em casa, diante do Cesarense, e face à vitória do Tocha, em Avanca, perdeu a liderança. Quem também não foi feliz foi o Anadia, que em Fornos de Algodres, perdeu, constituindo a primeira derrota da nova equipa técnica, neste jogo apenas com Fernando, porque Valério foi operado recentemente. Um desaire injusto, dado que a arbitragem prejudicou os bairradinos. Domingo, os Trevos voltam a jogar nas mesmas paragens, em Mangualde, num jogo crucial para ambas as equipas, visto que ambas se encontram perto da linha-de-água. O Pampilhosa também joga para aquelas bandas, em Mileu e, atendendo à classificação dos egitanienses, é possível que a equipa de Niza traga a vitória. (10 Dez / 15:24)
Diário de Aveiro


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