O Presidente do PSD afirma que Portugal precisa de uma agenda reformista e na apresentação da recandidatura de Silvério Regalado à Câmara de Vagos notou que “o PSD tem autarcas que estão ao melhor nível para acrescentar valor para Portugal”.
Numa referência ao trabalho do autarca de Vagos deixou o elogio público. “Enquanto estive no Governo testemunhei o trabalho por ele feito. A capacidade de criar emprego em áreas industriais, atraindo um reforço de investimento, em domínios tão importantes como as exportações e a geração de rendimento nacional. Um bom exemplo para o que Portugal poderia e deveria estar a fazer”.
Afirmou ainda estar confiante quanto aos resultados das eleições de 1 de Outubro. “Temos bons candidatos, estamos bem preparados e o que for o julgamento dos eleitores é onde nos iremos rever”.
Passos Coelho afirmou, em Vagos, que o trajeto que a atual maioria está a fazer “não é o melhor para Portugal”. “O que era preciso era crescer mais e melhor, para dar aos portugueses melhores resultados”, acrescentando que estamos até a “andar para trás em algumas circunstâncias.”
O dirigente do principal partido da oposição falava num jantar autárquico que decorreu no Colégio Diocesano Nossa Senhora da Apresentação, onde elogiou o serviço público prestado por uma instituição que foi das contestatárias da alteração aos contratos de associação.
“O Estado pode recorrer a instituições privadas para garantir políticas públicas. Não é por estarmos numa escola que não é do Estado que não temos serviço público de educação”. Não é também por isso que o serviço “tem um custo maior do que o que seria se fosse fornecido pelo Estado”, disse.
“Se pudermos ter educação ou saúde que não sejam mais caras, porque não há-de o Estado garanti-las? Porque é que tem de obrigar toda a gente a ir estritamente a instituições cuja propriedade é do Estado?”, questionou. “Há muitos anos que vínhamos garantindo a qualidade independentemente de quem presta o serviço. Assim, as pessoas podem escolher o que é melhor. Porque é que resolveram passar a mensagem de que estes serviços devem ser evitados?”, acusou o líder da oposição.
Passos Coelho criticou as decisões da maioria no campo da educação e que levou ao despedimento de professores e funcionários de colégios. “O que acontece depois? O Estado vai contratá-los. É isto um progresso? Não. É uma visão estatizante. Não é a nossa visão. Não queremos que os nossos cidadãos tenham de recorrer necessariamente a tudo o que é do Estado”, afirmou Pedro Passos Coelho.
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