O MINISTRO APELOU HOJE AOS PATRÕES PARA QUE LIBERTEM OS PATRÕES

O ministro de Estado e da Administração Interna apelou hoje aos patrões para que "libertem" os seus empregados que são bombeiros voluntários para ajudar no combate aos incêndios.

"Apelo a todas as entidades patronais que tenham bombeiros como empregados que os dispensem para que estes se apresentem nos respectivos quartéis para ajudar no combate aos incêndios", disse hoje António Costa, numa conferência de imprensa realizada no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), em Lisboa.

As dezenas de incêndios que lavram pelo país obrigam a uma rotação de pessoal, sendo necessária a ajuda de mais bombeiros voluntários para evitar a ruptura.

O facto de, em vários locais, nomeadamente no distrito de Leiria, as condições atmosféricas (excesso de fumo) impedir a utilização de meios aéreos também faz com que seja necessário utilizar mais homens e viaturas.

Quinta-feira foi o dia em que se registou o mais elevado risco de incêndio dos últimos cinco anos.

O ministro classificou de "extrema gravidade" a actual situação dos fogos em Portugal Continental, mas lembrou que quinta-feira os bombeiros conseguiram extinguir 411 fogos e que "apenas 16 transitaram para hoje".

António Costa realçou ainda a ajuda prestada pelo Exército, que disponibilizou mais 14 pelotões, num total de mais de 400 homens e o apoio da força aérea que, quarta-feira, disponibilizou um helicóptero "A questão central neste momento é arregaçar as mangas e de uma forma organizada combater os incêndios e impedir que haja vítimas humanas e habitações destruídas", afirmou.

às 14:00 estavam 22 incêndios por circunscrever, que estão a ser combatidos por 2.529 bombeiros, 714 veículos e 17 aeronaves.
Diário de Aveiro



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