CARLOS GALHANO FOI ENCONTRADO COM DOIS TIROS NA CABEÇA

A Polícia Judiciária continua no terreno a tentar desvendar a morte de um comerciante de leitões de Outeiro de Baixo, na penúltima quarta-feira. O crime poderá, eventualmente, estar relacionado com dívidas de jogo, uma vez que Carlos Galhano, num período mais complicado da sua vida, foi "viciado" na frequência de salas de jogos.

Carlos Galhano, 33 anos, foi encontrado, no dia 19, pelas 22h20, na cama da própria casa, amarrado de mãos e pés e atingido com dois tiros na cabeça, aparentemente dados pelas costas.

Este crime acontece oito meses depois de Carlos Trancho, de 29 anos, também ligado ao ramo dos leitões e amigo de Carlos Galhano, ter sido assassinado com um tiro na cabeça, em Alpalhão, Anadia.

Da casa de Carlos Galhano, desapareceram o telemóvel, um fio de ouro e ainda um cofre que continha alguns valores não especificados. As luzes da casa estavam acesas e uma pasta com documentos terá sido remexida.

Carlos Galhano era natural da Pedreira de Vilarinho do Bairro, onde o avô, Manuel Encarnação, diz não compreender como "é possível matar um rapaz que não fazia mal a ninguém e só pensava em trabalhar e mais nada". Já o pai, Manuel Galhano, diz que "o autor deve ter sido alguém bem conhecedor do mundo do crime".

Teófilo Santiago, responsável pelo Departamento da PJ de Aveiro, confirmou que a polícia continua as investigações no terreno e não vai desistir até desvendar o crime.

Pedro Fontes da Costa

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Diário de Aveiro



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