Doação maldosa

Esta não é uma notícia recente, aliás teve início há cerca de nove anos, quando Maria de Lurdes da Silva Duarte Rodrigues Maia doou um terreno a seu filho, maior de idade, a fim de este construir uma casa para habitar. O filho deu, assim, seguimento ao seu sonho, de ali, perto da sua mãe poder construir a sua vida. O projecto foi aprovado e não tardaram a surgir as primeiras paredes. A alegria era muita e o primogénito não olhou aos sacrifícios para alcançar o seu objectivo. Contudo, para concluir o seu sonho, teve necessidadede de recorrer à banca. Neste momento descobre que existe um impedimento: sua mãe, realmente, havia-lhe doado o terreno, mas havia reservado para si o usufruto. O filho pede a sua mãe que o retire, visto a propriedade ser sua e todo o capital investido na casa também ser seu. A mãe recusa-se a retirar o usufruto até hoje, impedindo o filho de prosseguir a sua vida. Alega que não deseja que o filho seja feliz!

Gostaria de partilhar com os restantes leitores este testemunho, de um filho de boa fé que constrói uma casa, para alguém usufruir dela. Peço-lhes que tomem esta narração como exemplo e prestem atenção nas doações para que não vos aconteça algo semelhante.

O filho.

Marco Maia
Diário de Aveiro