EMPRESA NÃO ASSUMIU QUAISQUER RESPONSABILIDADES

Localizada na praça do município de Vagos, a fonte cibernética continua "vazia de água e cheia de problemas". Aquela infra-estrutura, construída há uma década no último mandato de Carlos Bento, foi recebida provisoriamente já pelo actual presidente da Câmara. Custou cerca de 1.250 mil euros, e foi apoiada, através do Prosiurb, por verbas oriundas do II Quadro Comunitário de Apoio (QCA).

Apesar de trabalhar sempre a "meio gás", em virtude da empresa que a construiu não ter feito o acerto de contas com a autarquia, que devia perto de 115 mil euros, a oxidação da tubagem exterior acabou com "condenar" a obra ao esquecimento.

A empresa não assumiu quaisquer responsabilidades na empreitada, e para a substituição do material avariado apresentou uma proposta, que a Câmara considerou de todo "inaceitável".

A questão voltou a estar em cima da mesa, na última reunião camarária, tendo o Executivo de Rui Cruz decidido que "nem a dívida em causa será paga, nem a garantia bancária libertada".

Eduardo Jaques/Colaborador
Diário de Aveiro



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