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Enguias de Escabeche

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Depois das enguias arranjadas, cortam-se as enguias em pedaços, temperam-se com sal.

Fritam-se as enguias no ...
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ROTEIROS TURÍSTICOS



ROTA DA RIA

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Aveiro
1 - Campus Universitário ou a marca contemporânea da arquitectura na cidade de Aveiro

Concebido como um plano urbanístico projectado para o futuro, a coordenação do Plano Geral da Universidade de Aveiro, ultimado em finais dos anos oitenta, teve a assinatura do conceituado arquitecto Nuno Portas. Actualmente um grande pólo de desenvolvimento local, regional e nacional, a sua importância no domínio da investigação nas áreas das ciências e das telecomunicações tem já grande projecção e reconhecimento internacionais. As suas infra-estruturas são modernas, funcionais, envoltas por traços arquitectónicos vincadamente contemporâneos, onde se salientam a horizontalidade e o tratamento da luz. Siza vieira, Souto Moura, Adalberto Dias, Jorge Koll de Carvalho, Rebelo de Andrade, José Carlos Loureiro, José Maria Lopo Prata, Luís Ramalho, Alcino Soutinho, Alfredo Matos Ferreira, João Luís Carrilho da Graça, Gonçalo Byrne, Manuel e Francisco Aires Mateus, Victor Figueiredo, João Almeida - grandes nomes da arquitectura portuguesa, alguns deles com prémios nacionais e internacionais - são os responsáveis por este distinto Campus Universitário, motivo de orgulho para a cidade aveirense.

2, 3, 4 - Cais dos Botirões, Canal de S. Roque e Canal Central
Situados na zona da "beira-mar", estes canais serviram outrora de serventia para os barcos moliceiros e saleiros-mercantéis. Conferindo à cidade uma beleza única, forma o sustentáculo de um desenvolvimento económico próspero nos tempos da sua fundação. O canal central, com o caudal mais largo e mais fundo, atravessa a cidade vindo da laguna, onde se podem ver belos exemplares de barcos moliceiros. O canal de S. Roque, uma derivação do canal central, separa a população do ladrilhado imenso de marinhas e pirâmides de sal. Estendiam-se, ao longo desta artéria, os mestres da construção naval dos séculos XV, XVI e XVII, sendo hoje ainda possível admirar alguns dos palheiros que armazenam o sal da safra estival. O cais dos Botirões e o dos Mercantéis ligam o canal de S. Roque à zona do mercado do peixe. É assim um prazer ladear estes braços da ria e deleitarmo-nos com a ambiência pitoresca destas paragens.

5 - Eco-Museu
O sal foi um dos factores mais importantes no desenvolvimento desta região. As referências sobre as salinas remontam ao ano de 959, na doação de Mumadona Dias, onde se pode ler: terras in alavarium et salinas que ibidem comparavimus. Este Museu, situado na marinha da Troncalhada junto ao canal das pirâmides, é uma excelente oportunidade para conhecer a técnica e o saber tradicional do salgado de Aveiro.

6 - Bairro da Beira-Mar
Este bairro típico, com o seu casario de marnoto-pescador ainda conservado em muitas das suas ruelas, estende-se, no seu traçado original, do canal de S. Roque até ao canal dos Botirões, em torna da capela de S. Gonçalinho e da igreja da Vera Cruz. Daqui poderá para a zona natural das marinhas através de uma pequena ponte que atravessa a auto-estrada. A atmosfera deste bairro popular, com as salinas em pano de fundo, convida a um passeio a pé ou de bicicleta. As Bugas, Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro, estão estacionadas em vários pontos da cidade ao seu dispor.

Estarreja
7 - Casa-Museu Marieta Solheiro Madureira

Esta Casa-Museu é o produto de um lento e longo esforço - de mais de 50 anos - de um casal enamorado pelas belas Artes. É a prova viva do que podem valer a perseverança e o amor.

8 - Casa-Museu Egas Moniz (Avanca)
Casa onde habitou Egas Moniz (1874-1955), médico e cientista que realizou estudos no domínio da Angeografia Cerebral e Leucotomia Pré-Frontal, cuja importância foi reconhecida pela atribuição do prémio Nobel da Medicina, em 1949. Nesta casa, o visitante pode descobrir o ambiente e os objectos que rodearam o cientista, bem como apreciar as suas colecções de cerâmica, pintura, mobiliário e ourivesaria.

9 - Estaleiros de Moliceiros (Pardilhó)
Convidamo-lo a visitar duas oficinas de construção artesanal de barcos moliceiros e saleiros. Relativamente perto do centro de Pardilhó, os estaleiros de Felizberto e de António Esteves, estão situados respectivamente na rua das Bulhas e Rua do Saltadouro. Aqui poderá ouvir e presenciar a arte da construção destas embarcações únicas, executada pelos seus mestres. Estes barcos, construídos em madeira de pinho e utilizados para o transporte de moliço e do sal dos canais da ria, navegam ainda hoje com as suas velas brancas ao sabor da nortada.

Murtosa
10 - Museu Etnográfico da Murtosa

De regresso ao centro de Pardilhó, siga a direcção da Murtosa rumo ao Museu, situado na Junta de Freguesia da vila. Este ilustra o modo de viver das gentes da Murtosa através de exemplos de habitação rural típica, barcos e apetrechos utilizados na pesca e na apanha do moliço. O museu possui também mobiliário do princípio do século proporcionando uma panorâmica sobre o estilo de vida da burguesia no final do período da monarquia.

11 - Cais do Bico
Saído do museu e de regresso à avenida principal, na primeira cortada à direita, encontra a estrada de ligação ao cais do Bico. Este é um local extraordinário, que lhe oferece uma bela visão da ria. Com alguns moliceiros atracados, este lugar tem um areal extenso, bordejado perlas dunas litorais, onde poderá passear à beira ria. Este biótopo também possui uma vegetação muito específica adaptada às condições agrestes da proximidade do mar. Aves como as Gaivotas, Andorinas-do-Mar e Limícolas podem ser aqui avistadas.

12 - Ribeira das Pardelhas
Saindo do Cais do Bico, de volta à avenida principal, seguimos em direcção aos Bombeiros tomando aqui a direcção de Pardelhas. Chegados ao Largo de Pardelhas, deverá pedir informações aos locais para a Ribeira de Pardelhas, que irá encontrar sem dificuldades. Neste belo local, cais de abrigo de algumas embarcações, poderá ver uma oficina de moliceiros e participar nas actividades organizadas pela Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro. Aqui, onde as gentes locais se reúnem nos momentos de descanso, é uma boa oportunidade para conversar e ouvir os relatos destes homens da ria.

13 - Cais da Béstida
Junto à Ribeira de Pardelhas encontra-se a estrada de ligação ao Cais da Béstida. Este caminho leva-o por entre os sapais, caniçais e bosques, numa paisagem magnífica rica em biodiversidade. Aqui poderá avistar inúmeras aves, como é o caso da Águia-Sapeira, Garça Vermelha, Rouxinal-dos-Caniçais, Borrelho-de-Coleira, Perna-Longa, Alfaiate, entre outros. Existem também pequenos mamíferos onde se destacam a Doninha, Marta, Fuinha, Gineta e Lontra. Seguindo sempre ao longo da ria, este caminho leva-o ao Cais da Béstida - mais um local de bela paisagem, ideal para passear pela ria de barco moliceiro. Seguindo depois a estrada, chega à ponte da Murtosa onde poderá fazer ligação à vila da Torreira, situada na margem oposta.

14 -Torreira
Nesta vila na margem da ria poderá visitar o cais dos moliceiros de onde parte a regata dos mercantéis e moliceiros na Festa do S. Paio. A praia da Torreira, esse extenso areal de perder de vista ladeado pelas dunas altas, alberga ainda as campanhas da arte Xávega.

15 - Estrada da Torreira-Furadouro (E.N. 327)
Voltando à ponte da Murtosa e seguindo a E.N. 327 em direcção ao Norte poderá desfrutar durante alguns quilómetros da belíssima paisagem à beira-ria, observando alguns moliceiros atracados em pequenos cais ao longo da estrada.

Ovar
16 - Praia Fluvial do Areínho

Nesta mesma estrada deparamos, à nossa direita, com a praia fluvial do Areínho, um complexo de lazer pertencente à Câmara Municipal de Ovar que inclui restaurante e aluguer de barcos bem como outros meios náuticos de recreio.

17 - Marina do Carregal
Depois de um momento de lazer voltamos à estrada. Seguindo para Norte, chegamos à Marina do Carregal, situada na extremidade Norte da ria e, apesar de ser um porto de recreio por excelência, podem ainda observar-se alguns moliceiros atracados.

18 - Museu de Ovar
Saindo da Marina do Carregal e retomando novamente a E.N. 327, prosseguimos para Norte onde passadas umas centenas de metros deparamos com a rotunda do Carregal, na qual tomamos a direcção de Ovar. Percorridos cerca de 2,5 km chegamos a Ovar, cidade conhecida pelo seu Carnaval, um dos mais foliões do país, e pelo deliciosa Pão-de-Ló e pelos seus coloridos azulejos. Aconselha-se uma paragem no Posto de Turismo local para pedir informações acerca dos pontos de interesse desta bonita cidade. Ponto de visita obrigatório é o Museu de Ovar. Este museu dá a conhecer ao visitante um pouca da história de Ovar e das suas gentes através de antigos trajes regionais, artesanato, objectos ligados a antigos usos e costumes, arquitectura e interiores de casas populares. Há também uma curiosa colecção de bonecas vindas de vários países e obras de pintura e cerâmica contemporâneas.

19 - Cais da Marinha
A partir do centro de Ovar siga pela Rua João de deus, onde deverá pedir indicações aos locais para o Cais da Marinha, que encontrará sem dificuldades. Este é o ponto final da nossa Rota, antigo cais de moliceiros agora com pouco movimento. Este será o local indicado para descansar no final da jornada, cujo sossego e beleza do local, convidarão seguramente a uma reflexão sobre tudo o que observou e desfrutou ao longo desta Rota da Ria.


Informação gentilmente cedida pela Região de Turismo da Rota da Luz
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