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Antígona

Antígona


dia 12 de Fevereiro pelas 21h30/ ano 2011

Teatro Aveirense


Que espaços levantar para conter as palavras que andam pela cidade? Da camarata auschwitziana construída em madeira de Breve Sumário da História de Deus, ao quase semicírculo revestido a cortiça de Antígona, que ora
transporta a memória do anfiteatro grego, ora sugere a cratera de um vulcão em lava, Nuno Carinhas desenhou dois lugares pouco amenos para ressoar o som e a fúria das convulsões do mundo, duas orgânicas máquinas de emaranhar perguntas no espaço público. Porque em Antígona – já era assim no Breve Sumário – interroga-se a origem das coisas, porque aqui começa a história do nosso teatro e a vida política das nossas cidades. Com a insubordinação de Antígona, o homem parte à conquista de uma consciência, questiona as fronteiras entre a integridade individual e o bem comum. As personagens de Sófocles são angustiados pontos de interrogação que caminham. Pergunta Creonte: “Então o Estado não é de quem manda?” Responde Hémon: “Nenhum Estado é de um homem só!” Pergunta Antígona: “Como posso eu ainda olhar para os deuses?” De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, o confronto adensa-se e Antígona entrega-se à morte. Vinte e cinco séculos mais tarde, Marguerite Yourcenar dedicou-lhe o mais belo dos epitáfios: “O tempo retoma o seu curso sob o ruído do relógio de Deus. O pêndulo do mundo é o coração de Antígona”.

De Sófocles.
Tradução: Marta Várzeas.
Encenação e cenografia: Nuno Carinhas.
Figurinos: Bernardo Monteiro.
Música: Miguel Pereira (VortexSoundTech).
Desenho de luz: Rui Simão. Desenho de som: Joel Azevedo.
Voz e elocução: João Henriques. interpretação Alexandra Gabriel, António Durães, Emília Silvestre, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Maria do Céu Ribeiro, Paulo Freixinho, Pedro Almendra.
Produção: Teatro Nacional S.João.
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