A Associação Empresarial de Águeda acaba de enviar uma missiva ao Presidente da ADRA - Águas da Região de Aveiro, a contestar o Aumento do preço da água, tendo também endereçado um ofício ao Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, para contestar o Aumento do preço da energia eléctrica. Dois ofícios com o mesmo tipo de alertas.

À ADRA, a associação aguedense lembra que este é o segundo aumento do preço em pouco mais de meio ano. Segundo referem na mesma missiva, “qualquer alteração tarifária deveria ser antecipadamente comunicada, de forma clara e inequívoca, a todos os consumidores, coisa que não aconteceu em Águeda, além de, em nome do rigor e da transparência dos actos praticados pelas empresas públicas ou participadas maioritariamente pelo Estado, ser devida uma explicação aos consumidores sobre as causas dos aumentos das tarifas praticadas e o destino das receitas”.

Já no que concerne à queixa enviada ao Ministro da Economia, a associação empresarial presidida por Ricardo Abrantes faz questão de reclamar o aumento de 4% da electricidade para os clientes empresariais abastecidos em baixa e média tensão. Nesta carta, a associação empresarial de Águeda lembra que, “as empresas industriais ainda não se recompuseram do drástico aumento do gás natural e irão já sofrer um aumento significativo da electricidade.

Referem ainda que “o aumento anunciado é claramente acima da taxa de inflação, o que, face aos condicionalismos económicos, financeiros e sociais da nossa economia, é abusivo e reduz a frágil competitividade das exportações”. Mais ainda: “Perante esta escalada de subida de preços não há empresa que resista”, avisa o presidente da Associação Empresarial de Águeda.