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26-05-2011

Embaixadora da Noruega avisa armadores que quotas de pesca são para cumprir.


A Embaixadora da Noruega em Portugal diz que os armadores portugueses esquecem que não há margem para pesca acima das quotas e que o ...

A Embaixadora da Noruega em Portugal diz que os armadores portugueses esquecem que não há margem para pesca acima das quotas e que o apresamento de navios acontece porque, muitas vezes, a tonelagem excede o permitido nas quotas definidas para o pesqueiro. Inga Magistad esta de visita à região de Aveiro e quando confrontada com essa realidade diz que as regras na Noruega não dão tolerância quanto ao total de capturas, algo que é permitido noutras águas em que os navios podem ir até 10% acima do total admitido. “Queremos proteger o stock de peixe. Quem pesca tem que cumprir a tonelagem das quotas. Se são apanhados são levados para um porto e multados. Sei que tem havido alguns casos com embarcações portuguesas mas também com outros. Há uma diferença entre a lei da UE e a lei da Noruega. Nas águas da União Europeia há uma margem de 10% acima da quota mas na Noruega não existe essa margem acima da quota. Às vezes os armadores esquecem-se disso”, disse a diplomata no final de uma reunião com membros da direcção da Associação dos Industriais do Bacalhau e empresas do sector.

Sobre os procedimentos, a embaixadora garante que grande parte dos casos tem confirmado as razões das autoridades do país. “Como dono de um navio, se a guarda costeira me apanha, o navio vai para o porto do Tromso e o pescado é pesado. Na maioria dos casos, a guarda-costeira tem razão. As pessoas que ultrapassam a quota de pesca pagam uma multa decretada pelo tribunal e se há cumprimento de regras não há multa”. Inga Magistad realçou o peso de Portugal na economia Norueguesa com a compra de bacalhau que é transformado e comercializado em Portugal. Uma realidade que pode chegar às 40 mil toneladas/ano. É o segundo produto mais exportado pelos noruegueses. Da parte da embaixadora ficou uma recomendação para que se melhore a rotulagem dos produtos no sentido de garantir melhor informação ao consumidor. “Estivemos a falar da qualidade dos novos produtos que vão para o mercado. Penso que deveriam melhor rotulados. As pessoas pensam que estão a comer peixes diferentes do que estão a comer. Vende-se bacalhau fresco, seco e salgado e as embalagens nem sempre diferenciam. Uma informação que diga ao consumidor o que está a comer”, conclui.

A visita à região de Aveiro continua durante a tarde em contactos com autarcas de Aveiro e Ílhavo, passagem pela PT Inovação e uma visita ao Museu Underground das Caves Aliança. A embaixadora prepara-se para cumprir o quinto e último ano de representação em Portugal.


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