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14-04-2010

Moita:Falta de PDM obriga jovens a abandonar a freguesia



Falta de saneamento básico e de PDM e caminhos florestais e agrícolas em mau estado de conservação são, neste momento, as maiores dores de cabeça de António Guilherme Andrade, presidente da Junta de Freguesia da Moita.
Embora este seja já o seu terceiro mandato à frente dos destinos da freguesia, Guilherme Andrade sente que este não será um mandato fácil (orçamento não ultrapassa 90 mil euros), já que a autarquia se vê a braços com menos receitas (FEF diminuiu e da Câmara Municipal ainda não recebeu qualquer ajuda financeira) para fazer face às muitas necessidades.
Guilherme Andrade considera o saneamento básico uma das prioridades: “o saneamento foi feito em Vale de Boi. Tem oito anos e ainda não foi ligado, pois está incompleto, tal como em Vale de Avim e Ferreiros. Depois falta construir os emissários”, diz, explicando ainda que ligado a esta questão de falta de saneamento existe uma outra de saúde pública, na medida em que “é de todos conhecido que existem fossas que correm a céu aberto e que constituem um incómodo muito grande”.
Mas, tal como o saneamento, também o PDM é uma outra área que lhe rouba o sono. A freguesia rural, situada nas faldas da serra, está cada vez mais envelhecida e desertificada. A culpa, diz, é do PDM: “é uma pobreza total. Tanto terreno e as pessoas, sobretudo os casais jovens, acabam por ser obrigados a ir embora, para outras freguesias e outros concelhos, pois não têm sítio para construir”.
Ciente da complexidade da questão, reconhece que, devido a este atraso de décadas na revisão do PDM, a freguesia estagnou, parou no tempo e a construção diminuiu.

Acessibilidades em mau estado. Tal como em muitas outras freguesias, a rede viária precisa de intervenção urgente. São os casos das vias que ligam a estrada da Serra a Vale da Mó e a estrada para Vale de Avim.
Mas a situação mais grave prende-se com os caminhos florestais e agrícolas. Alguns intransitáveis onde nem um tractor consegue passar.
O autarca reconhece que o Inverno rigoroso é responsável em parte pela situação, mas não deixa de apontar o dedo aos madeireiros que vivem da serra e deveriam ter mais responsabilidade e consciência.
“Deixam os caminhos intransitáveis com o peso excessivo dos rodados. Depois, é ver a quantidade de restos de madeira, aparas e ramagens que são deixados para trás. Uma vergonha que deveria ser mais fiscalizada pela autarquia”, defende.
A situação é tanto mais grave quanto a Junta de Freguesia pouco ou nada pode fazer: “são cerca de 30 a 40 quilómetros de caminhos a necessitar de arranjo urgente, até porque se aproxima a época de calor e todos os caminhos florestais devem estar transitáveis em caso de incêndios; depois o Ministério do Ambiente não deixa colocar nada nesses caminhos. Dantes colocava-se cacos, entulho, cascalho que se ia buscar ao rio. Hoje, tudo é proibido. E colocar lá carradas de terra que depois viram lama também não me parece a solução mais eficaz”, conclui.
Do plano de intenções para este ano, o autarca espera poder intervir na manutenção e arranjo das zonas envolventes às barragens da Gralheira e do Saidinho e em Vale da Mó, locais muito procurados no Verão.

Catarina Cerca
catarina@jb.pt


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