domingo, 2 de Novembro de 2025  10:49
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
24-09-2010

Investigadores de Aveiro desenvolvem projecto que melhora bem-estar



Um grupo de investigadoras da Universidade de Aveiro desenvolveu dois programas de apoio a cuidadores de pessoas que sofrem de demência, que melhoram o bem-estar de cuidadores e doentes.

“As principais conclusões estão associadas ao bem estar de todos, quer da pessoa com demência, quer da pessoa que cuida”, disse à Lusa Liliana Santos, uma das investigadoras.

O grupo da Universidade de Aveiro apresenta hoje no Fórum Gulbenkian Saúde, em Lisboa, os resultados dos projectos-piloto desenvolvidos com cuidadores informais, familiares que em suas casas cuidam de pessoas com demência, e cuidadores formais, aqueles que em instituições cuidam de pessoas com demência.

“Desenvolvemos programas que dão informação, mas que também dão suporte a nível da gestão das emoções. Trabalhar, cuidar de uma pessoa com demência é muito exigente em termos emocionais”, explicou Liliana Santos.

Através dos programas, os cuidadores “por um lado ganham competências de comunicação com a pessoa com demência, mas também competências de prestação de outro tipo de cuidados que são necessários e aprendem a gerir melhor os comportamentos problemáticos”.

“Além disso, estes programas ajudam as pessoas a sentirem melhor bem-estar, porque conseguem gerir melhor o stress inerente a estas tarefas. Sentem que a sua qualidade de vida melhora, e as suas relações com familiares ou profissionais também saem melhoradas desta situação”, referiu a investigadora.

Com a aplicação dos programas, a equipa conseguiu também resultados com as pessoas que sofrem de demência.

“Integramos também alguns processos de estimulação multi-sensorial, motora e cognitiva. E começámos a verificar que as pessoas com demência, à medida que têm esta estimulação têm mais momentos de calma, interagem mais com os cuidadores e com as outras pessoas, estão mais atentas às actividades”, mencionou.

Um dos objetivos da equipa da Universidade de Aveiro “é que as instituições – centros de saúde, lares de idosos – peguem nestes guiões e, com apoio [das investigadoras], os alarguem às populações”.

“Há que acordar para a demência. É uma realidade que existe e precisa de apoio. É um problema de saúde mental, mas não é um problema só da velhice”, alertou Liliana Santos.

Este ano, o Fórum Gulbenkian da Saúde tem como tema “Mind Faces – As diferentes faces da saúde mental”.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®