Os principais portos nacionais poderão entrar em greve a partir de segunda-feira. Paira sobre a economia a ameaça de paralisação geral. Segundo avança o Diário Económico essa ação poderá provocar rupturas de “stocks” em empresas vários sectores nomeadamente combustíveis, distribuição e indústria automóvel.

A Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor) emitiu um pré-aviso de greve dos trabalhadores dos portos de Viana do Castelo, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal, Sines e Caniçal (ilha da Madeira). São os maiores portos nacionais, exceptuando o porto de Leixões.

Os seis sindicatos reunidos nesta confederação decidiram "participar, activa e solidariamente, em todos os portos onde detêm representatividade, nesta manifestação de unidade e de luta, contra a prepotência e o oportunismo das empresas de estiva e das associações de operadores que, aproveitando a crise vigente, procuram, pela ameaça do despedimento e da precarização dos contratos de trabalho, anular e eliminar todos os acordos e protocolos anteriormente celebrados com os sindicatos".