domingo, 2 de Novembro de 2025  05:45
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
05-01-2012

Investigadora da UA participa na descoberta de estranha fauna nas profundezas da Antártida.


Uma nova espécie de caranguejo branco e peludo, designado caranguejo yeti, uma estrela predadora com sete braços e ainda uma ...

Uma nova espécie de caranguejo branco e peludo, designado caranguejo yeti, uma estrela predadora com sete braços e ainda uma combinação única de espécies, entre várias outras particularidades, revelam-se num artigo publicado na revista científica PLoS Biology de que a investigadora da Universidade de Aveiro Ana Hilário (CESAM/UA) é uma das autoras.

Trata-se de um estudo sobre as fontes hidrotermais nos fundos marinhos do East Scotia Ridge, Antárctida, no âmbito Programa Census of Marine Life.

O artigo, em que a investigadora da UA surge como a única portuguesa entre os autores, está a ser objeto de grande interesse pelas novidades que apresenta, mesmo no contexto dos novos estudos sobre a fauna de fontes hidrotermais.

Ana Hilário participou como perita nesta área científica.

O estudo envolveu três missões em três anos sucessivos – 2009, 2010 e 2011 - àquela zona da Antárctida que nunca tinha sido estudada nesta perspectiva. A investigadora da UA participou na primeira daquelas missões, com duração de um mês, a bordo do navio oceanográfico James Clark Ross. Após esta primeira missão em que se detectaram as fontes hidrotermais e se recolheram imagens, a amostragem e a análise mais aprofundada decorreram nas missões seguintes.

O East Scotia Ridge situa-se entre a América do Sul e a Península Antárctida e o extremo sul do oceano Atlântico. As fontes hidrotermais ficam a cerca de 2300 metros de profundidade e atingem temperaturas que rondam os 280 graus centígrados. Embora seja necessário esperar por outros estudos que estão em curso na Antárctida, nomeadamente realizados por outras equipas, salienta a investigadora da UA, as particularidades agora divulgadas levam os cientistas a suspeitar de que esta se pode tratar de uma zona biogeográfica única, dado que a dinâmica das correntes não permite a troca de larvas com outras zonas dos oceanos.

O estudo da fauna nas fontes hidrotermais é uma área relativamente nova da ciência, impulsionada pelo uso de veículos submarinos de operação remota (ROV). As condições ambientais extremas, com ondas que podem chegar aos 20 metros e nevões constantes têm constituído um grande obstáculo ao estudo dos fundos marinhos da Antárctida que só são possíveis durante o verão do hemisfério sul.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®