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14-02-2012

Investigador da UA recomenda monitorização dos efeitos da obra de prolongamento do molhe norte.


A obra de prolongamento do molhe norte do porto de Aveiro, já iniciada, motivou um texto de opinião de Carlos Coelho, Professor do ...

A obra de prolongamento do molhe norte do porto de Aveiro, já iniciada, motivou um texto de opinião de Carlos Coelho, Professor do Departamento de Engenharia Civil da UA e investigador em Engenharia Costeira e Hidráulica Fluvial no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM).

A obra permitirá a entrada no porto de navios com mais de 150 e até 200 metros de comprimento. Socorrendo-se dos estudos realizados a propósito do projeto de prolongamento do molhe, o professor e investigador refere o previsível agravamento do já existente défice de sedimentos a sul da Barra e prováveis impactes pouco significativos no interior da Ria.

Salienta a necessidade de monitorizar os efeitos da obra e de recarregar as praias a sul com os sedimentos decorrentes das dragagens e da acumulação acrescida a norte.

“No entanto, no litoral costeiro, o transporte sedimentar será afetado pelo maior comprimento do molhe Norte, prevendo-se a acumulação de sedimentos na praia de S. Jacinto. Durante o enchimento desta praia haverá um agravamento do já existente défice de sedimentos nas praias a Sul. Por isso, e de acordo com o previsto, é importante que os dragados de estabelecimento do canal de navegação e os provenientes da sua futura manutenção não sejam retirados do sistema costeiro, mas sejam efetivamente repostos a Sul da embocadura”, recomenda o investigador.

O Professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro e investigador no CESAM recomenda, ainda, a monitorização das alterações.

“Apesar de todos os estudos, a capacidade técnica e científica de antecipação de comportamentos que conjugam uma diversidade de fenómenos complexos e variáveis (hidrodinâmicos e morfodinâmicos) é ainda limitada. Assim, a planeada monitorização do efeito da intervenção é fundamental para avaliar o seu desempenho efetivo, acompanhando os impactos na zona da intervenção, dentro da laguna e nas zonas costeiras vizinhas, incluindo os efeitos na evolução da linha de costa a Sul do porto, onde a erosão costeira se tem feito sentir de forma significativa”.


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