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07-05-2012

BE contesta venda de terreno para cadeia de fast food. Junta da Glória diz que ideia financia nova sede.


O Bloco de Esquerda contesta a venda de um terreno na área do parque da sustentabilidade que, segundo informações vindas a público, ...

O Bloco de Esquerda contesta a venda de um terreno na área do parque da sustentabilidade que, segundo informações vindas a público, será destinado à instalação de uma cadeia de fast food. Ivar Corceiro (BE) aproveitou a Assembleia Municipal para questionar a oportunidade e a natureza do negócio por considerar que não é boa política em matéria de educação. O deputado questiona a sustentabilidade financeira do parque da sustentabilidade.

“Como não é sustentável, venderam um terreno à McDonalds e isto é que é sustentabilidade e regeneração urbana? É verdade que o terreno já foi vendido em fevereiro do ano passado e, depois, a questão não é a data. É sim a trapalhada do financiamento do parque de sustentabilidade, que afinal não é assim tão sustentável. O que está aqui em causa é a incompetência na gestão dos dinheiros públicos. A candidatura aos fundos europeus neste projeto tinha que ser com base em obras sustentáveis e a nova Sede da Glória afinal não o é. Como não é, o que é que fizeram? Pegam no terreno e vendem-no a uma cadeia de fast food, que assim vai abrir um restaurante de fast food, mesmo juntinho a uma escola. Local estratégico. Ou seja, onde passam todos os dias muitas crianças. O Presidente da Junta da Glória pode ler aqui o que quiser sobre a legalidade, mas a verdade política é esta: “por incompetência, por vossa incompetência, vai ser facilitado o acesso dos nossos filhos a uma alimentação pior”.

Fernando Marques, autarca da Glória, admite que se trata de uma oportunidade para financiar a nova sede e que a opção foi feita por um serviço que não existe na área próxima do hospital, da Universidade e do ISCA. “É de conhecimento geral que a Junta da Freguesia da Glória, em devido tempo, recebeu da Câmara Municipal um terreno para construir um edifício. Um edifício de raiz, porque entendíamos que bem se justificava e que era necessário atendendo à dimensão da freguesia e às condições péssimas em que os cidadãos são atendidos. Como esse terreno tinha mais de 5 mil metros, nós, numa perspetiva de arranjar financiamento, considerando que não estava garantido o financiamento pelos fundos comunitários , conhecendo aquilo que todos sabemos, que a condição económica da Câmara não era muito famosa, procurámos, e ninguém nos pode levar a mal por isso, financiamento adequado à construção do edifício”.

O terreno de 2071 m2 foi levado à praça por 678 mil euros e vendido por 680 mil ao promotor imobiliário que por sua vez haveria de fazer o negócio com uma cadeia de fast food.


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