Cinco dias após o ataque de uma cadela de raça Rottweiler, em Albergaria-a-Velha, pelo menos duas das três vítimas ainda têm bem presentes os momentos de pânico por que passaram.
Rosa Nunes, de 56 anos, residente em Pinheiro da Bemposta, Oliveira de Azeméis, não esquece aquele final de tarde trágico, em que a cadela de uma familiar, que estaria enjaulada, se soltou e correu na direcção do seu neto para o morder. “Estávamos mesmo de saída quando ela conseguiu, sozinha, abrir a porta da jaula. Foi direita ao menino, que caiu ao chão”, contou.
A mulher ficou aflita ao ver o menino, de quatro anos, debaixo do animal. “Tive muito medo e, no momento, só pensei em proteger o meu neto”, recordou.