O caso de um agente da PSP, que, há três anos, foi brutalmente espancado e, segundo o Ministério Público (MP), por pouco, não era assassinado, começou, ontem, a ser julgado no Tribunal de Ovar.
O agente, Hélder Carvalho, de 31 anos, natural de Santa Maria da Feira e, actualmente, destacado na Amadora, encontrava-se na estrada florestal de Maceda, uma zona de prostituição, quando os quatro arguidos, dois deles com ligações ao processo “Reis da Mata”, relacionado com crimes de lenocínio e extorsão de prostitutas, o cercaram. Depois de uma discussão, um deles, Rui, apontou-lhe uma arma à cabeça e, de acordo com o MP, a pistola só não disparou porque não estava municiada, facto que o principal arguido desconheceria.