domingo, 2 de Novembro de 2025  20:57
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
28-11-2009

Maioria na AM de Ílhavo aprova taxas. Oposição defende redução.


A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou, por maioria, a fixação do valor da derrama, para 2010, em 1,5%, mantendo, assim, a taxa ...

A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou, por maioria, a fixação do valor da derrama, para 2010, em 1,5%, mantendo, assim, a taxa máxima fixada o ano passado, assim como o IMI mantém as taxas fixadas no ano transacto. Os partidos da oposição votaram contra estes valores e afirmam mesmo que é possível baixar as taxas.

Na opinião do deputado do PCP, a derrama vai ser um “desastre”. José Alberto Loureiro relembra as dificuldades por que passam as empresas e a quebra de 50% verificada no ano passado: “Estou convencido de que a derrama vai ser um desastre. A maioria das firmas está com grandes dificuldades financeiras, a situação está muito má e a derrama será muito menor do que o ano passado e no ano passado já houve uma quebra de 50% . É possível nivelar as taxas, mas aqui não se nivelam. A aplicação é sempre o máximo”.

Já a bancada do PS acredita que a redução das taxas é possível de concretizar. Pedro Martins justifica a opinião socialista com o aumento das receitas do IMI e a sucessiva avaliação dos prédios: “Continuamos a achar que há espaço para reduzir as taxas porque a receita do IMI tem vindo a aumentar exponencialmente, eu diria até, de forma obscena. Isto por força do aumento da base tributária do imposto em resultado da avaliação dos prédios.Os prédios vão sendo sucessivamente avaliados e essa avaliação vai-se adequando aos valores mais consentâneos com a realidade. Já que esse aumento se tem verificado, entendemos que, aliando esse facto à situação porque passam as famílias, é possível a redução das taxas”.

O CDS-PP, pela voz de António Pinho, diz lamentar as taxas máximas aplicadas em Ílhavo, numa altura em que a carga fiscal que pesa sobre as famílias é excessiva: “Achamos que a carga fiscal que pesa sobre as famílias e sobre as empresas é já claramente excessiva. Quanto maior é a crise, maior é a necessidade que os governos têm de retirar receitas. Quando não têm capacidade de a gerar de outra forma, recorrem aos impostos. Esperemos que as ideias de incentivo fiscal à economia e às famílias chegue ao PS nacional. Lamento que em Ílhavo sejam contra estas ideias e continuemos a ter as taxas máximas”.

O presidente da Câmara de Ílhavo desvaloriza que a taxa de IMI agrave a crise económico-financeira das famílias. Ribau Esteves afirma que o IVA e o IRS são os impostos que mais pesam e que é sobre esses que se deve trabalhar: “Os impostos sobre os portugueses derivam, em 90%, de IVA e IRS. O IVA é o imposto mais cego que existe. Em cada gesto estamos a pagar IVA. E pagam todos. Paga quem ganha muito, quem ganha pouco e quem não ganha nada. E, portanto, é aqui que temos de trabalhar. Se é preciso fazer justiça, que se faça na carga fiscal onde ela é um peso importante. Por isso, deixemo-nos de demagogia ao dizer que o probelamé o IMI”. A Assembleia Municipal de Ílhavo continua na próxima quinta-feira, dia 3 de Dezembro.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®