O Bloco de Esquerda apresenta, esta noite, na Assembleia Municipal de Aveiro, duas moções para defender a EGF e a ERSUC como empresas públicas. O Bloco considera que o Governo deu início à privatização da Águas de Portugal e teme a “constituição de um monopólio natural privado em prejuízo das populações e do ambiente”.  
 Nas moções apresentadas revela preocupações com o futuro da Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico de Resíduos. Numa das moções, o Bloco propõe que a Câmara Municipal de Aveiro mantenha a sua parte da ERSUC, rejeitando a alienação a privados.  
 Na segunda moção defende "a manutenção das participações, da gestão e das infraestruturas do grupo EGF, da qual a ERSUC faz parte, na esfera pública, condição essencial para garantir uma política de resíduos integrada e orientada pelos interesses das populações e por razões ambientais e não por lógicas de lucro".   
 Propõe ainda "a defesa dos serviços públicos municipais de resíduos e da cooperação intermunicipal exigindo a atribuição dos correspondentes meios financeiros, humanos e técnicos, para dar resposta às necessidades e anseios das populações".  
 Por fim defende "a defesa dos postos de trabalho, dos salários, dos direitos e da melhoria das condições de trabalho contribuindo para a valorização social dos trabalhadores do sector".   |