domingo, 2 de Novembro de 2025  06:04
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
01-04-2003

Sismo agitou Anadia


Anadia

Anadia Simulacro de sismo na E.B 2/3 agitou Anadia Catarina Cerca A terra tremeu em Anadia, ao início da tarde da última quinta-feira, mas só na E.B 2/3 de Anadia. Na realidade, tratou-se de uma simulação de um sismo para testar o plano de segurança e evacuação daquele estabelecimento de ensino. Mesmo assim, as chamadas, para saber o que se estava a passar, caíram em catadupa no Quartel dos BVA. Uma iniciativa, que partiu daquele estabelecimento de ensino e foi desenvolvida em colaboração com os Bombeiros Voluntários de Anadia, GNR de Anadia, Protecção Civil, Delegada de Saúde, Hospital Distrital de Anadia e Centro de Saúde de Anadia. O alarme soou por volta das 15.20 horas e, de uma forma ordeira e pacífica, alunos (cerca de 600), várias dezenas de docentes e funcionários começaram a sair para o exterior dos pavilhões, concentrando-se no recinto de jogos. Poucos minutos depois, chegavam à EB 2/3 de Anadia as primeiras ambulâncias e a GNR que, durante todo o simulacro, coordenou o trânsito nas imediações da escola. Ao todo, cinco ambulâncias, uma viatura de desencarceramento, duas viaturas de combate a incêndios e cerca de duas dezenas de bombeiros não tiveram mão a medir para socorrer os feridos, alguns em estado grave, que se encontravam distribuídos por várias salas de aulas, transportando-os, de seguida, para as urgências do Hospital de Anadia. No entanto, os Voluntários de Anadia tiveram ainda que combater um pequeno incêndio que deflagrara na cozinha na consequência de um curto-circuito. Apesar da azáfama e da surpresa que constitui este “treino”, no final, Alexandra Gonçalves, docente do Grupo de Ciências e responsável pelo Plano de Segurança da escola, mostrava-se satisfeita com a forma como decorreu a simulação, avançando ainda para a necessidade de avançar, no próximo ano, com uma “simulação sem aviso prévio” e que, na realidade, apanhasse toda a comunidade escolar desprevenida. Contudo, não deixou de destacar o “muito que já tem sido feito em matéria de segurança”, tendo esta escola procedido, em anos anteriores, a outros tipos de simulações que ajudam a preparar alunos, professores e funcionários para situações de emergência e catástrofe. A iniciativa, que envolveu toda a comunidade escolar (mais de 715 indivíduos), permitiu, de acordo com o Comandante Dias Coimbra, dos Voluntários de Anadia, “analisar até que ponto os recursos materiais e humanos funcionam em situações de emergência” e “testar a capacidade de resposta de todos os agentes envolvidos”, já que o trabalho do dia a dia e solicitações normais dos vários agentes envolvidos se desenrolou em simultâneo e a par com a simulação. Por outro lado, esta simulação possibilitou ainda verificar o que funciona menos bem e que situações são necessárias corrigir. Os casos mais graves detectados, à primeira vista, foi a escada em caracol de acesso à biblioteca, onde se encontrava uma docente ferida com gravidade, que dificultou sobremaneira a actuação dos bombeiros e o estacionamento desordenado das viaturas no recinto exterior à escola, que acabou por dificultar a passagem das viaturas de socorro. No local esteve ainda presente a viatura da Escola Segura da GNR de Anadia e a Protecção Civil, nas pessoas do presidente da Câmara, Litério Marques e do vereador em permanência, Jorge Sampaio. Também no final, o autarca anadiense não deixou de sublinhar a importância da realização destas acções que ajudam “a manter a noção do alerta para qualquer eventualidade e ajudar as diversas entidades envolvidas a ter uma noção de como devem agir e do que pode acontecer.” Refira-se ainda que alguns estabelecimentos de ensino do concelho, ainda que esporadicamente, realização acções desta natureza, tal como já aconteceu com a E.B 2/3 de Vilarinho do Bairro e com a Escola Secundária de Anadia. No entanto, Dias Coimbra defende que “como os alunos e o corpo docente muda, deveriam realizar-se actualizações dos planos com mais frequência”. O ideal, na sua opinião, seria “desenvolver acções desta natureza todos os anos, o que não acontece na maioria das vezes, uma vez que mexe com muita coisa.” Depois, explicou aquele responsável, “a segurança ainda não é vista por muitos responsáveis e encarregados de educação como sendo uma prioridade e chegam a ver estas acções como umas brincadeiras”, já que as mesmas obrigam ainda à interrupção dos tempos lectivos envolvendo uma série de entidades. (24 Abr / 10:08)

ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®