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01-04-2003

PS contesta queima de lixos domésticos


Águeda

Águeda PS contesta instalação de equipamento para queimar lixos domésticos O PS de Águeda contestou hoje a instalação naquele concelho da Unidade de Valorização Energética que queimará os lixos domésticos da região centro e alertou para os danos ambientais que esta estrutura poderá provocar na zona. Num comunicado, os socialistas classificam a estrutura, projectada num estudo da empresa ERSUC - Resíduos Sólidos do Centro, SA, como «uma incineradora«, defendendo que a sua instalação resulta de «um estudo que assenta em pressupostos económicos e que ainda não tem justificações ambientais«. Os socialistas temem ainda que os fumos a libertar pelo equipamento de queima possam afectar três concelhos da região. «Considerando a direcção do varrimento eólico da zona escolhida (ventos dominantes), o projecto incomodará não só Águeda, como os municípios vizinhos de Anadia e Oliveira do Bairro«, afirmam. Se vingarem as recomendações de um estudo encomendado pela empresa ERSUC - Resíduos Sólidos do Centro, SA a institutos associados às universidades de Aveiro e Coimbra, a zona de Vale do Grou, em Águeda, poderá receber esta unidade, que queimará as 300 toneladas de lixos domésticos produzidas diariamente na Região Centro para posterior aproveitamento energético. A UVE seria a alternativa para os três saturados aterros sanitários que servem 36 concelhos dos distritos de Aveiro Coimbra e Leiria. O PS de Águeda acusou ainda a Câmara Municipal local de «ocultar informações« sobre o estudo. Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara, Castro Azevedo, assegurou que o contestado estudo «é preliminar«, e defende que a reacção do PS é «uma tentativa de tirar dividendos políticos«. Segundo o autarca, a Câmara de Águeda teve conhecimento deste estudo numa reunião do Conselho de Administração da ERSUC. O estudo «aponta três ou quatro lugares para a possível implantação da UVE«, numa opção que seria determinada pelas facilidades de acesso, disse. «Mas isto é o princípio de tudo. Não há qualquer desenvolvimento deste estudo inicial«, acrescentou. Os estudos prévios para este projecto foram conhecidos a 10 de Maio e o grupo ambientalista de Aveiro «A Cegonha« classificou-o desde logo como «péssima notícia para o ambiente«. Por seu turno, o presidente da ERSUC, Alberto Santos, desvalorizou a polémica suscitada pelos ambientalistas, sublinhando que se está a falar de um relatório preliminar e de estudos longos, «feitos com perfeito conhecimento dos municípios accionistas da ERSUC«, frisou. O responsável considerou ainda que Águeda «é só uma das localizações propostas«, observando que «falta ponderar critérios de natureza ambiental«. Os 36 municípios accionistas da ERSUC reuniram terça- feira, mas, segundo o presidente da empresa, não discutiram o assunto. «Nem sabemos ainda quando será debatido«, acrescentou. Lusa (22 Mai / 12:48)

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