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01-04-2003

Turismo rural português Made in Japan


Aveiro

Aveiro Turismo rural português Made in Japan Cansados da agitação de Tóquio, uma artista japonesa e um economista escocês construíram perto de Aveiro a «casa do sol nascente«, habitação de turismo rural que faz a síntese entre o chá e simpatia nipónicos e o vinho e o calor portugueses. Chizu é uma artista plástica de Tóquio que desenhou e decorou a habitação, enquanto o seu marido Ian, de nacionalidade escocesa, é consultor económico. A procura da calma, que o campo perpetua, levou o casal de estrangeiros a deixar a «frenética« vida do Japão e a instalar-se na aldeia de Taipa, em Aveiro, onde construíram uma casa de habitação rural, que exploram desde 1996. A «casa do sol nascente« proporciona condições para várias actividades recreativas, como o golfe, tiro ao arco, canoagem, bateira à vara, passeios a cavalo, caminhadas rurais, visitas a lugares históricos e às caves de vinho e observação de aves. «A região de Aveiro é um lugar esplêndido para os observadores de pássaros«, realça Ian Arbuckle, fundamentando que se trata da «primeira paragem na +auto- estrada internacional dos pássaros+ que se deslocam de África para o norte da Europa«. Ian Arbuckle, que é também um apaixonado por esta actividade, conta que, nesta zona, podem encontrar-se várias espécies de aves, nomeadamente cegonhas e guarda- rios. A «casa do sol nascente« faz parte de vários guias da especialidade estrangeiros, mas, segundo Ian Arbuckle, a página na Internet tem sido o principal veículo de divulgação. O economista, agora ligado ao ramo da hotelaria, diz que recebem visitantes de todas as partes do mundo, mas os espanhóis são em maior número, devido à proximidade do IP5. Neste local, Ian diz que os turistas «reganham humanidade e uma tranquilidade espiritual«. «Acho que isso é cada vez mais necessário, como medicina contra a loucura da vida quotidiana que vivemos lá fora«, defende. Segundo Ian Arbuckle, os visitantes gostam de passear pela aldeia e ficam surpreendidas com a simpatia da população: «As pessoas convidam-nos a entrar em casa e a beber vinho. Ficam contentíssimos«, justifica. Aliás, foi também o calor humano e a bondade da comunidade que atraiu Ian e Chizu Arbuckle a esta «pacífica« aldeia de Taipa. «Queria construir uma casa para morar num lugar melhor que a vida ruidosa e agitada de Tóquio«, explica Ian, acrescentando que estudou várias hipóteses como a Turquia e o Sri Lanka, mas devido aos problemas de instabilidade, que então existiam naqueles países, acabou por optar por Portugal. Cedo se «apaixonaram« pelo fado e pela gastronomia portuguesa e, ao fim de duas semanas a visitar o País de norte a sul, decidiram instalar-se na região de Aveiro. «Sempre que via o mapa de Portugal pensava que esta area tinha que ser extraordinária devido à sua geografia, com o mar e a ria, que dão origem a uma actividade agrícola e pesqueira interessante, e o interior com as montanhas e as suas culturas de vinho«, conta Ian Arbuckle. Problemas com os negócios no Japão acabaram por levar o casal para os arredores da cidade a fim de reduzir as despesas. Foi então que descobriram a aldeia de Taipa, integrada numa «bela e serena« zona rural. No romantismo do rumorejar do rio Águeda, e tendo por companhia as vacas que pastam nos pinhais à volta ou os porcos que, uma vez por outra, passam à frente da casa, este casal de estrangeiros encontrou o espaço de tranquilidade que desejava para habitar. Num português um pouco arranhado, Ian Arbuckle explica que o terreno onde a casa está implantada «é único«: «é o último, antes do rio, onde é permitida a construção e temos toda essa vista que nunca vai acabar«. O fim das obras para a construção da casa coincidiu com o falecimento inesperado do pai de Ian e a habitação tornou-se demasiado grande apenas para o casal, pelo que decidiram transformá-la numa casa de turismo rural. Lusa (6 Jul / 12:26)

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