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01-04-2003

O lema é a sua existência


Couvelha

Centro Cultural Desportivo Couvelha O lema é a sua existência Manuel Zappa Poucos clubes a sul do distrito se podem vangloriar de que o seu futebol alguma vez tenha sido prematuramente interrompido por falta de alguém que não queira assumir os seus destinos. O Centro Cultural Desportivo de Couvelha é um deles, uma situação que continua a ser ponto de honra para quem serve esta colectividade do concelho de Anadia. Para arranjar direcção, este clube tem uma história um pouco original. A anterior direcção escolhe vários nomes e, horas antes da assembleia, contacta as pessoas no sentido de estas darem o sim. Geralmente, os sócios acabam sempre por aceitar, não colocando grandes obstáculos ao facto do seu nome ser o escolhido, o que proporciona a que o Couvelha não ande a marcar e a desmarcar assembleias. Uma medida que tem dado os seus frutos e, como os sócios não são muitos, toca a vez a todos. Na presente época calhou a Alberto Rainho, ele que foi durante quinze anos jogador do clube, depois de ter jogado no Anadia, Samel e Amoreirense, constituindo esta a sua primeira experiência como dirigente, logo como presidente. CAMPEÕES DA DISCIPLINA Alberto Rainho aceitou à primeira, horas antes da única assembleia para arranjar direcção. E aceitou por uma razão muito simples, embora afirme que teve de prescindir de algumas regalias e convívio com a família, aliás como era mais ou menos previsível. “Quem serve este clube tem como objectivo proporcionar aos seus sócios e simpatizantes momentos de convívio semanal. Ao fim ao cabo, o futebol é o único passatempo que há em Couvelha; as amizades e o convívio, e os amigos que surgem sempre nestas situações”. “A minha receptividade para o cargo foi o de não deixar morrer o clube. Não é fácil, o lugar é pequeno, as dificuldades são várias”, anuiu Alberto Rainho. O novo presidente é um homem identificado com o clube. Questionado como o encontrou deixado pela direcção, presidida por João Cunha, disse: “Aqui encontra-se sempre numa situação do zero, porque não há dívidas das direcções anteriores. No aspecto material, o balneário também não estava vazio. Havia equipamentos, bolas, temos um equipamento novo que nos foi oferecido pelas Construções Marvoense L.DA., nosso patrocinador. No que toca às infra-estruturas, para um clube desta divisão, não estamos mal. Os balneários estão em condições razoáveis, a iluminação podia estar melhor, mas serve”. Alberto Rainho e a sua direcção, composta por mais dez elementos, para o seu mandato, que é de um ano, não tem nada em mente no que toca a novas condições: “As despesas são grandes, os sócios são poucos e em alguns jogos a assistência não é numerosa. Só no final é que fazemos contas”, esclareceu Alberto Rainho. Quanto ao orçamento, o mesmo depende das vitórias. É que os jogadores têm direito a prémios de presença aos treinos, de empate e vitória, sendo ainda contemplados com jantar no final dos treinos, terças e quintas e ao domingo. Aqui, o convívio é extensivo à massa associativa, mas os números andam na casa dos 15 a 20 mil euros. Sobre os apoios, Alberto Rainho conta com a promessa da Câmara e Junta de Freguesia de S. Lourenço, de pequenas empresas, que dão o seu contributo nos prospectos e placardes do campo, torneios de sueca e bilhar, sendo a sede a principal fonte de receita. Sem ela nada era possível, como nos confidenciaram os seus dirigentes. O início do campeonato não foi o mais desejado: “Olhando para os valores que temos, os resultados não estão a corresponder, mas não é uma situação em que esteja preocupado. Há muitos elementos novos e estou convencido que em breve tudo irá mudar. O nosso objectivo é fazer o melhor possível. Não partimos convictos de que iríamos ser campeões e não estamos obcecados com a subida. Se acontecer, tudo bem”, aflorou Alberto Rainho, que ainda sobre esta matéria disse: “O lema deste clube é existir e do saber estar. Isso é que é o mais importante. Queremos uma equipa de homens, educados, que no final sejam os campeões da disciplina”, concluiu. PLANTEL EQUILIBRADO Paulo Matos foi o nome escolhido pela direcção para treinar o Couvelha. Um processo que não foi fácil. Como todos devem estar recordados, Paulo Matos foi presidente e treinador do Samel, cargos alternados que desempenhou durante cinco anos. Esse ciclo chegou ao fim, embora não fechasse as portas à sua continuidade como treinador. Como o Samel viveu uma pequena crise directiva, surgiu pelo meio o convite do Couvelha, clube que esperou várias semanas pelo sim de Paulo Matos. Como a indefinição foi longa, acabou por aceitar o convite, tendo havido em todo este processo grande transparência da sua parte, dados que nos foram fornecidos pelo presidente do Couvelha, a fim de se evitarem especulações. Couvelha que jogará em Samel daqui a duas semanas. Sobre isso, Paulo Matos adiantou que “se trata de um jogo como outro qualquer, embora o Samel seja um clube que me diz muito, que servi de alma e coração”. O convite, segundo Paulo Matos, surgiu através da amizade que nutre pelo presidente e pelo actual director desportivo, Sidónio Sá Pereira, e dessa amizade nasceu o convite. Um desafio que para o técnico couvelhense tem as mesmas responsabilidades: “Sempre andei no futebol com uma postura séria, seja aqui ou em outro lado qualquer. A responsabilidade existe sempre”. Sobre o início do campeonato, Paulo Matos garantiu que “está dentro da normalidade. Tivemos um mau jogo diante do Ajax da Silvã, onde trabalhámos muito pouco. Contra o Casal Comba, em que empatámos, mas se alguém merecia ganhar, éramos nós”. Quanto aos objectivos, é fazer o melhor possível: “O campeonato vai ser extremamente equilibrado. É uma divisão difícil de jogar, dado que apanhamos equipas que deixam jogar, outros nem por isso. Vamos pensar jogo a jogo e no futuro traçaremos os objectivos da equipa”. Ainda nos confessou, “a subida está sempre nos horizontes de qualquer treinador, seja aqui ou noutro sítio. O plantel é bastante equilibrado, dá garantias de uma boa classificação, sendo que o único problema é mentalizar os jogadores para as “noitadas” aos sábados”. Em qualquer circunstância, nenhum plantel está fechado. Esta máxima aplica-se também no Couvelha. O grupo é formado por vinte jogadores, mas, como o campeonato é longo e vão dezoito jogadores para o banco, há vaga para mais dois. Os nomes estão no segredo dos deuses. Plantel Guarda-redes: Paulo Morais e Acácio (ex-Samel). Defesas: Alex, Rui Mota, Miguel Rainho, João Barros e Ricardo (ambos ex-juniores do Anadia), Fernando Alves e Vítor Hugo (ambos ex-Samel). Médios: Miguel Gaio, Dinis, Paulo Duarte, Fernando Pires (regresso), Eduardo, André, Seabra e Albano (todos ex-Samel). Avançados: Miguel Angel, Franklim e Sérgio (ex-Águas Boas). Treinador: Paulo Matos. Massagista: Jorge Skip. Roupeiro: Marcelino Silva. (12 Nov / 11:19)

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