Foi apresentada ontem na Universidade de Aveiro (UA) a aplicação informática IARS Isabel Alarcão Research Software, que facilita a execução de projectos de investigação, da autoria de Isabel Alarcão, ex-reitora da UA e dos investigadores Dayse Neri de Souza e Francislê Neri Souza, do Departamento de Educação, desenvolvida pela empresa Pictonio, que esteve incubada na Incubadora de Empresas.
A aplicação acessível na internet, em www.ia-rs.com constitui um sistema de apoio a monografias, teses, dissertações, trabalhos de conclusões de cursos, entre outros.
O acesso a uma licença individual, de um ano, custa 50 euros (mais IVA), 70 euros (mais IVA) durante 24 meses e 75 euros (mais IVA) durante 36 meses. Pode ainda ser adquirido em “pacotes colectivos), dirigidos a instituições, por exemplo. Neste caso, o custo dependerá do número de licenças.

Isabel Alarcão, ex-reitora da UA, docente, formadora e investigadora, criou em 1992 a primeira versão, escrita, de um sistema de organização e orientação de trabalhos de pesquisa, um guião com 14 páginas, de “enorme simplicidade”, disse ontem Isabel Alarcão na apresentação do produto. A mudança, de um guião escrito para uma aplicação informática, começou há cerca de 3 anos quando se encontrou com Dayse Neri de Souza e Francislê Neri Souza e foi desafiada por estes investigadores para o desenvolvimento do que resultou na aplicação IARS. Neste encontro, Isabel Alarcão, achou a proposta interessante e daí partiu para os primeiros passos, que foram, entre outros, o registo da propriedade intelectual, o envolvimento do Pictonio e o esforço financeiro. o investimento teve de ser assumido pelos autores. Se falamos em empreendedorismo e sobre correr riscos e se não arriscamos não somos consequentes como discurso”, disse. Segundo o site IARS, “o Orientador Virtual fornece ao pesquisador ajuda na elaboração dos projetos (...) muito discreto pois não pretende nem deve substitui-se ao orientador real. É também generalista uma vez que o presente software pode ser utilizado com diferentes paradigmas metodológicos”.