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01-04-2003

Sindicatos exigem penalização


Aveiro

Aveiro Sindicatos exigem penalização para fecho injustificado de empresas Centenas de despedimentos nos sectores do calçado e dos têxteis estão a destruir o aparelho produtivo de Aveiro, acusaram os sindicatos, defendendo a responsabilização criminal de empresários que fecham unidades fabris sob «argumentos duvidosos«. Em declarações à Agência Lusa, o coordenador da União de Sindicatos de Aveiro (USA), Joaquim Almeida, recusa que haja explicações aceitáveis para este quadro, pelo que pede a intervenção da Justiça na avaliação dos motivos invocados para o fecho de muitas empresas. «Os empresários estão a exterminar o aparelho produtivo sem razões objectivas e a culpa morre sempre solteira«, disse o coordenador da USA, classificando «incompreensível que empresas subsidiadas pelo Estado apresentem uma imagem de solidez e fechem pouco depois sem qualquer responsabilização das administrações« por gestão danosa. Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o distrito de Aveiro tem actualmente 16.916 desempregados. Em Maio deste ano, o desemprego distrital registou um aumento de 11,9 por cento relativamente a período homólogo de 2001, valor que subiu para 13,9 por cento em Julho. As declarações de Joaquim Almeida surgem numa altura em que unidades dos sector do calçado e dos têxteis estão a fechar as portas, deixando centenas de trabalhadores no desemprego. No calçado, 30 trabalhadores da Anamaril - Corte e Costura de Calçado, Lda., de Arrifana, concelho da Feira, depararam com a fábrica fechada após um período de férias e hoje encontraram as instalações completamente vazias, disse o coordenador do sindicato do sector, Manuel Graça. O sindicalista acrescentou que já na quarta-feira 40 trabalhadores de outra firma do sector - a Sociedade de Calçado Silvius, em Milheirós de Poaires, Feira - receberam cartas de despedimento. Manuel Graça sustentou que os empresários «não podem continuar a andar impunemente enquanto os trabalhadores não vêem salvaguardados os seus direitos« reclamando também «penalizações criminais contra estas empresas«. O sindicalista anunciou ainda o propósito de pedir a intervenção da Assembleia da República para estes casos, explicando que só no concelho da Feira e nos últimos dois meses, o sector do calçado perdeu centena e meia de empregos. à situação no calçado junta-se, no distrito, a do têxtil onde, desde o princípio deste mês, já foram despedidos 50 trabalhadores da Quema, em Taboeira, Aveiro, e outros tantos da fiação Vidal, de Águeda, que foi declarada falida. Segundo Joaquim Almeida, o desemprego no distrito está a atingir sobretudo o operariado com mais baixos salários, em empresas que privilegiam a mão-de-obra intensiva. O facto questiona, segundo o dirigente sindical, o modelo de desenvolvimento que Portugal continua a seguir. Joaquim Almeida refere que se está a transmitir uma ideia de pânico, com o propósito claro de favorecer a alteração da legislação de trabalho, precarizando o emprego. «A continuar assim, vamos ter problemas ainda mais complicados«, pressagiou, adiantando que a situação social do distrito será debatida quarta-feira, durante um encontro de dirigentes e delegados sindicais. Lusa (6 Set / 9:00)

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