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01-04-2003

Roberto Leal veio para cantar e...


Silveiro

Silveiro Roberto Leal veio para cantar e foi-se embora Pedro Fontes da Costa pedro@jb.pt Milhares de pessoas ocorreram ao Largo do Rossio, no Silveiro, na noite do último domingo, dia 15, para assistirem à actuação do artista - “cabeça de cartaz dos festejos da Senhora das Dores” - Roberto Leal. Apesar do tempo estar um pouco chuvoso, a verdade é que algumas melhoras abriram perspectivas para uma boa actuação. Mas o inesperado aconteceu: Roberto Leal, presente nas imediações do recinto, resolveu pegar nas bagagens e partir, duas horas antes do espectáculo. A explicação avançada pela sua manager é simples: “Não havia condições mínimas para actuar, com tanta água até podia ficar alguém electrocutado”. Da parte do empresário a explicação é sucinta: “estava tudo montado”. Finalmente os elementos da Comissão de Festas explicam que “o Roberto Leal desapareceu, no meio da noite, sem deixar rasto, deixando para trás um frasco de mel e flores brancas”. “Havia muita electricidade” Glória Bento, manager do cançonetista, disse a JB que “foi a primeira vez que em 13 anos de espectáculos Roberto Leal não efectuou um espectáculo agendado. É certo que foi com muita tristeza, mas a verdade é que não havia o mínimo de condições para que o cantor pudesse actuar com a sua banda”. Glória Bento aponta o dedo ao empresário que assinou o contrato, argumentando que “todos os requisitos do palco não foram cumpridos”. Havia inclusive, segundo a manager, “perigo para as pessoas que estavam a assistir. Podiam ficar electrocutadas”, acrescentando que “tivemos milhares de contos de prejuízos em termos de material avariado, após a queda de uma bátega de água”. “Havia muita electricidade pelo meio da chuva”, concluiu a empresária, que diz não ter nada contra a comissão de festas. Aliás, “o Roberto até já tinha dito, antes do espectáculo, que ia visitar o lar da terceira idade do Silveiro, e propôs uma data alternativa para regressar, o que não foi aceite”. “Fizemos o impossível e o possível” Jorge Carvalho, da empresa Ibersom, responsável pelo contrato do artista, justificou que “tudo não passou de uma má vontade por parte do “background” do cantor”. “Fizemos o possível e o impossível, e tudo estava a postos para que o espectáculo fosse uma realidade”. Jorge Carvalho, que foi impedido de sair livremente do recinto das festas, amargurado com o que aconteceu, conta ainda que “apenas uns pingos caíam no palco, quando nós tentávamos remediar a situação, mas, inesperadamente, Roberto Leal desapareceu”, salientando que, anteriormente, Rute Marlene cantou e encantou, “mesmo debaixo de chuva”. “Um frasco de mel e flores brancas” A Comissão de Festas é que está impávida e serena com o desenrolar dos acontecimentos. É certo que não descarta a possibilidade de avançar com um pedido de indemnização pelos danos causados, sejam materiais ou monetários. Fonte da comissão disse a JB que “estava tudo controlado para que a vedeta actuasse. Talvez tenha havido um bocado de má vontade da parte dos acompanhantes”. A mesma fonte argumenta que a hora marcada, estavam cumpridas as exigências do cançonetista: um frasco de mel, uma mesa, três cadeiras, 24 garrafas de água mineral, um espelho, e flores brancas. Já no camarim estava reservado um espelho, oito toalhas de rosto, 24 garrafas de água mineral, 12 cervejas, 12 sumos e 24 sandes diversas. “O que nos vale é que do nosso lado ficaram o 12.496 euros mais IVA que serviam para pagar o cachê”, concluiu a nossa fonte. (18 Set / 15:42)

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