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01-04-2003

O culpado foram os pontos perdidos


Treinadores

Hassan falou da sua experiência no OBSC O culpado foram os pontos perdidos Manuel Zappa Esta era uma entrevista há muito programada. É bom que se diga isso, para não ferir susceptibilidades. As coisas não correram bem a Hassan Ajenoui, como treinador do Oliveira do Bairro. Os treinadores são sempre escravos dos resultados e, quando eles não aparecem, o elo mais fraco é sempre o responsável técnico. O treinador marroquino apostou muito na sua vinda para Oliveira do Bairro. Não foi feliz. Porque, na sua perspectiva, faltaram os bons resultados em casa, enquanto abundarem as lesões, castigos, azares e a falta de sorte. Lamenta, que agora com o plantel completo, não tenha a possibilidade de dar continuidade ao seu trabalho, ele que nunca pediu reforços para não sobrecarregar as finanças do clube, que agora são uma realidade. Uma chicotada psicológica que não o surpreendeu de todo, mas, no seu entendimento, a direcção tinha que optar por duas situações: “Ou suportar a pressão da massa associativa ou aguentar o treinador”. Hassan mostrou-se satisfeito com a escolha de Carlos Simões, um seu amigo, que é uma mais valia para o clube. A FALTA DE SOLUÇÕES -Na sua opinião, o que é que falhou? -Falharam sobretudo os bons resultados em casa para agradar à massa associativa. Porque os resultados que nós tínhamos obtido até à minha saída, não eram assim tão dramáticos para justificar uma alteração no comando técnico. Quando tive as peças todas, entenda-se os jogadores todos disponíveis, sempre conseguimos pontos, mas, quando as lesões e castigos apoquentaram, não tinha soluções derivado ao facto do plantel ser demasiado curto. Por falta de uma ou duas peças nucleares, como por exemplo David e Pazito, a equipa ressentiu-se. O contrário, com a equipa completa, os resultados foram positivos, em Castelo Branco, Fátima e Viseu. Na altura em que tinha de novo a equipa completa, tive de sair. A direcção não aguentou os sócios e o elo mais fraco é sempre o treinador. -Surpreendeu-o a tomada da direcção? -Surpreendeu e não me surpreendeu. A direcção tinha que optar por duas soluções. Ou suportar a pressão dos sócios e aguentar o treinador, começando uma nova era de bons resultados, ou demitir o treinador. Foi o que fez. -Acha que os sócios foram os culpados da sua saída? -O único culpado da minha saída foram os pontos perdidos. Esta é a culpa directa. A indirecta é as pessoas aproveitarem-se, por razões extra futebol, a pressionarem o combate. Depois do jogo com o Estrela de Portalegre, tinha a convicção de que os bons resultados seriam uma realidade, com a recuperação do David e do Pazito. -A verdade é que a equipa praticamente nunca se conseguiu impor em casa e tinha a defesa mais batida do campeonato. Que explicações encontra? -Se calhar, prejudiquei-me por não ter pedido reforços. O facto de não o ter feito esteve ligado ao facto de eu estar solidário com a direcção, que sempre me falou que não havia dinheiro para reforços. Por tentar ajudar a direcção a suportar os encargos financeiros do clube, prejudiquei-me. E posso-lhe dizer que continuo a ajudar o clube, mesmo depois da minha saída, abdicando dos meus direitos de receber até ao final da época para que a direcção pudesse contratar mais jogadores. Mas há outras razões. A lesão prolongada do David, que já vinha lesionado da Naval, a aquisição mal sucedida do Óscar Romero, a lesão do Pazito II, os dois castigos do Pazito I, o azar e a falta de sorte. Má sorte do Vítor Sampaio não fazer parte da direcção. Vim com a ideia de trabalhar com ele, pois foi a primeira pessoa a contactar-me. Por aquilo que fez, faz muita falta ao clube, isto sem querer ofender os actuais dirigentes. -Sai magoado? -Saio deixando a equipa totalmente recuperada e numa posição que lhe permite ainda uma boa recuperação. Não estou nada arrependido de não ser eu a ter a possibilidade de recuperar o Oliveira do Bairro. São coisas que acontecem no futebol. A equipa foi entregue a um treinador, que é meu amigo e, uma mais valia para o clube, que irá colher os frutos do meu trabalho de cinco meses. O que me deixou mais saudades foi o grupo de trabalho, desde o roupeiro, ao massagistas e directores que trabalharam directamente comigo. Sempre me apoiaram. -Acha que foi só o azar e a falta de sorte que condicionaram os resultados? -Para mim foi. O azar não se limita só nos pontos perdidos. Perdemos pontos contra o Esmoriz, na sequência de um penalty no último minuto; o penalty falhado, nos últimos minutos, diante do S. João Ver; o jogo com o Torreense. Aquele lance do Vitinha em que a bola foi à barra e que nos podia dar o 3-1. Depois, os oito minutos que o árbitro deu nesse jogo e a falta inexistente que deu no golo do empate. Só nestes três jogos perdemos seis pontos, além daquilo que já disse... Lesões, castigos, plantel curto e à falta de soluções. -E agora, o futuro? -Está em aberto e entregue ao meu destino e aos meus empresários. Dentro ou fora de Portugal. (31 Dez / 15:12)

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