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01-04-2003

Simulacro envolto em polémica


Aveiro

Aveiro Congresso de Emergência Pré-Hospitalar Simulacro envolto em polémica A organização do Congresso Nacional a Emergência Pré-Hospitalar, que hoje decorreu em Aveiro, invocou «razões técnicas« para excluir os bombeiros de Ílhavo de um simulacro no âmbito do evento, mas o comandante da corporação recusou esse argumento. «À última hora, os bombeiros de Ílhavo não puderam participar por questões técnicas«, justificou à agência Lusa o enfermeiro Francisco Baptista, da organização do congresso. Recusando essa versão, o comandante dos Bombeiros de Ílhavo, José João Bio, declarou: «Fomos convidados para assistir às reuniões preparatórias, mas quinta-feira a organização disse-nos que o simulacro só se faria se os bombeiros de Ílhavo não entrassem«. Também contactado pela agência Lusa, o vereador responsável pela Protecção Civil Concelhia de Aveiro, Domingos Cerqueira, negou responsabilidade directa ou indirecta por essa exclusão, embora opinasse que o simulacro deveria envolver os dois corpos de bombeiros do concelho e não um de um município vizinho. «Fazer um simulacro numa casa da Câmara [o Centro Cultural e de Congressos] com a colaboração da câmara e sem a participação de um dos corpos de bombeiros de Aveiro é ilógico«, disse Domingos Cerqueira. A programação inicial do simulacro excluía a participação dos Bombeiros Novos, uma das duas corporações de Aveiro. O polémico simulacro foi programado para testar a operacionalidade dos meios de socorro no auditório onde decorreu o congresso, numa situação de explosão, sendo precedido de diversas comunicações que, segundo a organização, «permitiram a partilha de experiências para um melhor desempenho« dos profissionais ligados à emergência pré-hospitalar. Particular destaque mereceu a comunicação das estudantes da Universidade de Aveiro Cláudia Ferreira e Rita Pinho e Melo, que durante vários dias acompanharam no terreno o trabalho das equipas de emergência médica. Lusa (22 Fev 03 / 16:13)

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