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01-04-2003

Caso de peculato tem mais um arguido


Águeda

Águeda - Peculato Dono da Arsol diz que foi incriminado por «razões políticas« O empresário e autarca social- democrata Joaquim Mateus confirmou hoje que foi constituído arguido num processo de peculato envolvendo também o presidente auto-suspenso da Câmara de Águeda e o deputado Cruz Silva, atribuindo a sua incriminação a «razões políticas«. «Estão a mandar areia para os olhos da opinião pública. Por detrás de tudo isto estão razões políticas«, disse Joaquim Mateus, que se escusou a especificar essas razões, alegando que não poderia violar o segredo de justiça a que está obrigado, mas prometendo que «as coisas serão esclarecidas em Tribunal«. Joaquim Mateus, 57 anos, dono da empresa de tubos Arsol e presidente da Junta de Freguesia de S. João da Madeira, disse que foi constituído arguido esta semana no Tribunal de Águeda, mas que saiu em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 150 mil euros. As suspeitas sobre alegadas «ligações perigosas« entre a Arsol e a Câmara de Águeda vieram a público a 20 de Janeiro, quando o presidente auto-suspenso da autarquia, Castro Azevedo, foi constituído arguido, mas as investigações policiais à empresa de Joaquim Mateus duravam há cinco meses. «Durante cinco meses autenticamente moraram na empresa. Viram tudo de fio a pavio e nada encontraram«, assegurava na altura o agora arguido, que definia como «legais« as suas relações comerciais com a Câmara de Águeda. As suspeitas que levaram à incriminação do dono da Arsol reportam-se à venda de tubos, no valor superior a 35 mil euros, supostamente para fontanários na freguesia de Valongo do Vouga. Confrontado com a incriminação de Joaquim Mateus, o presidente da Concelhia do PSD de S. João da Madeira, Rui Costa, assegurou que a estrutura que dirige vai manter a confiança política no seu militante, enquanto presidente da Junta de Freguesia local. «As acusações que lhe imputam relacionam-se com a sua vida empresarial e não com a política«, argumentou Rui Costa. Além de Castro Azevedo e Joaquim Mateus, há suspeitas de envolvimento neste caso do deputado social-democrata Cruz Silva, cuja empresa de Colas - a Unicola, de Travassô - que terá simulado vendas à Câmara durante um ano e três meses. Cruz Silva já se disse disponível para «prestar todos esclarecimentos«, aguardando-se que lhe seja retirada a imunidade parlamentar, um pedido da Justiça que se encontra na Comissão de Ética da Assembleia da República, conforme confirmou fonte parlamentar. O caso de Águeda foi despoletada pela existência de facturas emitidas pela Unicola à Câmara e aos Serviços Municipalizados de Águeda entre o último trimestre de 1998 e o final de 1999. Os valores oscilavam entre 500 a 800 contos mensais e os documentos de recepção das mercadorias eram assinados sempre por Castro Azevedo. Algumas das facturas das vendas, sempre a dinheiro, eram emitidas em feriados e domingos. Na investigação deste projecto, que a Polícia Judiciária diz prosseguir, surgem ainda suspeitas sobre facturas da Civilag, uma empresa de projectos e construções, administrada pelo presidente da Junta de Águeda e antigo vice- presidente da Concelhia social-democrata, Gil Abrantes. O visado tem desmentido, contudo, qualquer envolvimento no caso. (22 Fev 03 / 16:19)

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