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01-04-2003

Dória Vilar comprometido


O. do Bairro

Oliveira do Bairro Mega-burla: Testemunha compromete Dória Vilar Uma testemunha que depôs hoje perante o Tribunal de Oliveira do Bairro, no caso das 400 burlas comerciais, comprometeu o arguido Dória Vilar, advogado do ex-funcionário casapiano Carlos Silvino «Bibi«. Alice D., esposa do arguido Horácio D., disse ao colectivo de juizes que se encontrou com Dória Vilar e que este deixou cair na altura um papel com assinaturas do marido. A testemunha explicou que pôs o pé sobre o pequeno papel, sem que o advogado se apercebesse, entregando-o depois à Polícia Judiciária. Alice D., que com o seu marido controlava a empresa Auto Duarte & Duarte, disse que nessa altura já andava «desconfiada« com a actuação do advogado, que era responsável por todos os assuntos jurídicos da empresa há vários anos e ultimamente mandatário para a alienação do negócio. A testemunha disse que essas desconfianças surgiram depois de começar a receber «uma chuvada« de telefonemas de fornecedores a pedir dinheiro e responsabilidades por letras «que nunca foram assinadas por qualquer sócio da empresa«. Questionando na altura sobre o que estaria a acontecer, Dória Vilar «apenas disse que estava tudo controlado e que não haveria problema«, contou. Por isso, Alice C. diz ter telefonado ao marido e sócio, então ausente na Guiné-Bissau, tendo este sugerido que apresentasse queixa à PJ, através de um outro advogado. A Auto Duarte & Duarte Lda estaria no processo de alienação de quotas, que nunca se concretizou, e a procuração para o negócio teria sido entregue a Dória Vilar. A primeira tentativa de vender a empresa - disse a testemunha - passava por um acordo de pagamento de 7.500 contos de sinal, sendo o restante (47 mil contos) em mercadorias. Mas a falta de um documento inviabilizou a celebração da escritura de cessão de quotas, que estaria para ser consumado no Cartório Notarial de Penacova (Coimbra). A testemunha disse desconhecer os compradores mas admitiu, citando o seu advogado, que Vitor I. - o principal arguido do processo - era quem tinha encontrado os compradores que acabaram por não o ser. Alice C. disse que com o aparecimento de alegadas burlas em nome da empresa, a venda da empresa começou a ficar para segundo plano. Perante o colectivo, viu várias letras bancárias apreendidas pela PJ e alegou que as assinaturas eram «imitações imperfeitas«. As escutas telefónicas sobre o assunto revelaram que Dória Vilar manteria contactos com Vítor I., entre outros arguidos. Na gravação de uma dessas escutas, ouve-se Alice D. a pedir a Dória Vilar que lhe dê o telefone de Vítor I. «para o descompor«. «É melhor não fazer nada agora, não vale a pena«, responde Dória Vilar. O arguido neste processo e advogado de «Bibi« é ouvido também a fazer esta afirmação: «Falsificação de letras qualquer pessoa faz, pelos vistos«. Neste processo de Oliveira do Bairro estão em julgamento 22 pessoas, acusadas de pagar com letras incobráveis mercadorias que eram escoadas para a Guiné-Bissau. A mega-fraude seria liderada por Vítor I., 55 anos, um industrial das Caldas da Rainha, que só à sua parte é acusado de dois crimes de associação criminosa, 770 crimes de falsificação de documentos, 753 crimes na forma tentada de burla qualificada e 98 crimes de burla qualificada (6 Mar 03 / 19:32)

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